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Síndrome do irmão mais velho

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 OS TRÊS PREGOS DA CRUZ NA VIDA CRISTÃ - Marcos 8.34-38
-Introdução: Presume-se que na crucificação foram usados três pregos: um para cada mão e outro nos dois pés apoiados um sobre o outro. Por isso vamos usar estes três pregos como ilustração para falar sobre esta crucificação do eu (Gálatas 2.20).
A doutrina da cruz é o Evangelho. Embora pareça algo vergonhoso (v.38) diante dos homens e uma loucura que só pode ser entendida espiritualmente (I Coríntios 1.18). Precisamos ‘pregar’ mais sobre a cruz, mas para isso estamos expostos a estes ‘pregos’ que nos ferem e nos seguram pendurados na cruz.

Vamos refletir sobre os três ‘pregos’ que nos prendem à cruz:

1º Prego - NEGAÇÃOv.34 “a si mesmo se negue”.
A primeira coisa que nos prende à cruz é a difícil tarefa de negar as vontades da carne. Este negar a si mesmo é dizer não para o próprio querer. Estamos acostumados a dizer não para as pessoas, mas não é fácil dizer não para o eu.
Experimente fazer isso: diante de uma vontade qualquer, diga a você mesmo que não vai fazer. Será uma grande luta entre a carne e o espírito, (Marcos 14.38). Isso dói como uma martelada. Talvez a prática do jejum seja pra ilustrar isso.
 Quando resistimos ao pecado em prol da vontade de Deus estamos crucificando nossa carne com o pecado (Hebreus 12.4).

Diga não às suas vontades pecaminosas!

2º Prego - SEGUIRv.34 “tome a sua cruz e siga-me”.
O segundo prego representa o discipulado. Quando seguimos Jesus estamos indo na mesma direção que Cristo rumo ao calvário. Muitos querem seguir pessoas famosas e bem sucedidas. Mas seguir a um condenado rumo à crucificação é algo que poucos fariam. Contudo Jesus foi à nossa frente levando o peso dos nossos pecados (Isaías 53.3,4).
Seguir significa repetir os mesmos atos. Ir à mesma direção. Ao seguir Jesus estamos deixando de ir para onde queremos para ir onde Jesus está (I João 2.6). Como Simão Cireneu que seguiu Jesus na crucificação e por isso teve que ajudar a levar a cruz (Lucas 23.26).
Quando seguimos a Jesus, estamos com os pés presos à cruz e de lá não podemos sair até sermos ressuscitados para uma nova vida.
Siga o exemplo Cristo em tudo que fizer!

3º Prego - PERDERv.35,36 “quem perder a vida por causa de mim e do evangelho salvá-la-á”.
A terceira martelada é uma das mais dolorosas. Estamos acostumados a ganhar e receber. Ninguém gosta de perder. Por isso dói tanto quando passamos pela cruz nas perdas da vida. Contudo é preciso perder para ganhar (Filipenses 2.7-9).
A mão perfurada pelo prego da perda não tem forças para segurar suas opiniões e desejos. Este prego nos faz sentir incapazes de pegar qualquer coisa, com a mão vazada tudo se escorre pelas feridas. Assim nos sentimos quando perdemos.
Quando passamos pela crucificação abrindo mão de qualquer coisa em prol de nossa fé em Jesus, ficamos presos à cruz como Cristo estava. Mas é neste momento que nossos braços estão abertos para Deus (Colossenses 2.12). Não importa o que você perdeu e sim o que ganhará na ressurreição (I Coríntios 4.14).

Para ganhar é preciso perder! Não deixe a sua cruz!

-CONCLUSÃO: Os pregos na cruz não seriam suficientes para prender Jesus, nem mesmo para mata-lo. O que o prendeu ali foi o seu amor pelas almas, que o fez morrer voluntariamente por nós (João 10.18).
O que nos prende à cruz são estes ‘pregos’ do negar a si mesmo, do seguir a Cristo e perder as coisas do mundo. Toda vez que passamos por estas coisas ficamos mais presos à nossa cruz. Embora na cruz não conseguimos fazer nada, isso é ótimo, porque então Deus realiza tudo em nós.

Abra as mãos e leve sua cruz!

As quatro propostas de Faraó


- Êxodo 8:25,28, 10:8-11, 24
Quando Deus apareceu a Moisés no Monte Horebe, deu-lhe uma missão quase impossível: “Vem agora, pois, e Eu te enviarei a Faraó para que tires o meu povo, os filhos de Israel, do Egito”.
E tendo aceitado aquela missão, Moisés enfrentou a astúcia do soberano do Egito, que não tinha nenhuma vontade de deixar o povo ir. 
Por quatro vezes Faraó tentou enganar Moisés, mas não logrou êxito.

1.       A primeira proposta (Êxodo 8:25)
“Então chamou Faraó a Moisés e a Arão e disse: Ide e sacrificai ao vosso Deus nesta terra.”
A proposta do rei do Egito pode ser colocada dessa forma: Vocês para adorar ao Deus de vocês, contanto que permaneçam no Egito.
O rei estava propondo que eles adorassem com liberdade, mas que permanecessem aceitando a condição de escravos.
Lembremos que o Egito tem o simbolismo da velha vida. Da vida sem Cristo, no pecado.
Sacrifício no Egito significa querer ter uma vida de adoração sem transformação, sem renúncia e abnegação por amor a Deus.
A proposta é: Adorem a Deus sem mudança de vida. Adorem, porem permaneçam no Egito – “Na velha vida que tinham sem Deus”.
Deus não aceitaria um sacrifício na terra da escravidão. O Egito simboliza o mundo. Deus recebe a adoração daqueles que rompem com o Egito.  
A mensagem de Deus é: Arrependei-vos e convertei-vos dos maus caminhos.
O Egito é a terra da escravidão e o Faraó simboliza satanás, e Moisés, o libertador, uma figura do Cristo. Moisés recusou a proposta de Faraó e não houve acordo. Sai pra fora para adorar!

2.       A segunda proposta (Êxodo 8:28)
“Disse Faraó: Deixar-vos-ei ir, para que sacrifiqueis ao Senhor, vosso Deus, no deserto; somente que indo, não vá longe; orai também por mim”.  – A proposta da filosofia de vida cristã em parceria com o pecado.
Por trás daquela proposta escondia outra armadilha: a de sacrificar perto do Egito, não radicalizar, “crente Raimundo”.
Esta segunda proposta é equivalente a dizer sacrifiquem ao Deus de vocês, mas fiquem por perto, não se afastem da influência do Egito.
Isto significava coxear entre dois caminhos. Morar na divisa do Egito era tão perigoso quanto estar no Egito.
Quem aceita Jesus, mas não rompe com as velhas amizades ou com as antigas influencias que nos afastam tenha dificuldades na caminhada com Cristo. Ficar sob a influência do Egito é como estar na situação da semente entre os espinhos, que não frutificou porque foi sufocada.

3.       A terceira proposta (Êxodo 10: 8-11)
Vocês podem ir adorar o SENHOR, seu Deus. Mas eu quero saber quem é que vai. 9 Moisés respondeu: —Iremos todos nós, com as nossas crianças e os nossos velhos. Levaremos os nossos filhos e filhas, as nossas ovelhas e cabras e o nosso gado, pois temos de dar uma festa em honra de Deus, o SENHOR. 10 Então o rei disse: —Pois que o SENHOR vá com vocês! Mas não vou deixar que vocês levem as suas mulheres e os seus filhos! 11 Não! Somente os homens podem ir adorar ao SENHOR, se é isso o que vocês querem. E Arão e Moisés foram expulsos da presença do rei.
A proposta é: vá mas deixe para trás as suas famílias.
Esta proposta mostra a intenção do adversário em impedir que toda a família sirva ao Senhor, e seja assim usada para dificultar a caminhada daquele que já foi liberto. - Oremos por nossas famílias, especialmente por nossas crianças e não as deixemos para traz. Lembremos da declaração de Josué: “Eu e a milha casa serviremos ao Senhor”

4.       A quarta proposta de Faraó. (Êxodo 10. 24) – E Faraó chamou Moisés e propôs: “Ide e servi ao Senhor, as crianças também podem ir, mas vão ficar as ovelhas e as vacas”.
Esta proposta é estratégica. Faraó está dizendo: adorem ao Deus de vocês, mas deixem, seus bens sob minha influência.
Muitos sofrem deste mal nos dias de hoje. Dizem ser de Deus, mas seus bens estão sob a influência do mal, não servem pra adoração.
Um povo sem vacas, sem ovelhas, sem bens, não teria o que ofertar, o sacrifício ficaria comprometido, afetaria o psicológico e assim a adoração, também ficaria comprometida. Seja os nossos bens pra honra do Senhor! Provérbios 3:9-10

Conclusão

Faraó mandou chamar a Moisés pela última vez, na calada da noite, e disse: Levantai, e saí do meio do meu povo, tanto vós como os filhos de Israel; e ide, e servi ao Senhor, como tendes dito. Levai também convosco vossas ovelhas e vossas vacas, como tendes dito; e ide e abençoai-me também a mim. “E os egípcios apertavam o povo, apressando-se para lançá-los fora da terra com receio de serem todos mortos pelo Deus de Israel. E fizeram, pois, os filhos de Israel conforme a palavra de Moisés e pediram aos egípcios vasos de prata, vasos de ouro e vestes. E saíram em vitória, livres e prósperos.

QUEM ESTAR NO ALTO DA FIGUEIRA?

Lucas 19: 1-10 - De um lado, há pessoas que se acham tão boas que nem imaginam que precisam de salvação; de outro lado, há pessoas tão assumidamente más que ninguém acredita que podem ser salvas, nem eles mesmas. Nesta história, o amor de Deus em Cristo Jesus alcança o coração de Zaqueu em duas  POSIÇÕES:

1.       QUANDO ELE ESTAVA LÁ NO ALTO - Muitas pessoas têm “subido em árvores” para ver Jesus. Mas, o quê isso significa?  Zaqueu não subiu naquela árvore para ser discípulo de Jesus, não! Os discípulos andavam ao lado de Jesus. Ele pretendia apenas dar uma olhadela "por cima" para matar a curiosidade e poder fazer um juízo (ainda que superficial) do Mestre. É o que muitos têm feito: Vão uma única vez a uma igreja evangélica, geralmente a convite de um amigo ou parente, dão uma "olhadela por cima", matam a curiosidade e, milagrosamente, de uma hora pra outra, se tornam "doutores" no assunto, com uma lista das coisas de que não gostaram "na igreja dos crentes"(como se o culto "dos crentes" devesse ter a preocupação de agradá-los). Não se aprofundam no assunto.
QUEM ESTAR NO ALTO DA FIGUEIRA?

  • a)      O alto da Figueira é o lugar onde estar os que não tem compromisso com a caminhada, com o discipulado.
  • b)      O alto da Figueira é o lugar de quem quer ser apenas espectador, dos que não pisa no chão da igreja.
  • c)       O alto da Figueira é o lugar dos que querem ser alto, porem há realidade os impõe limites, sonhadores.
  • d)      No alto da figueira estar os que pensam que são e não são. (os salto alto, os peito de pombo)


Tornam-se orgulhosos e presunçosos. Mas, o amor de Deus alcançou Zaqueu no alto daquela árvore, e Jesus lhe disse: ZAQUEU, DESÇE DEPRESSA! ANTES QUE O ORGULHO INVADA SEU CORAÇÃO.
Não importa quão alto uma pessoa pensa estar, o amor de Deus em Cristo Jesus é capaz de alcançá-lo.

2. QUANDO ELE ESTAVA POR BAIXO - Lá na árvore Zaqueu estava “por cima”, era “o tal”. Rico, isolado, intocável. Quase um rei.
Mas, na intimidade de sua casa a história era outra. Quando botava a cabeça no travesseiro, Zaqueu sabia que era um ladrãozinho sem-vergonha, odiado e desprezado por seu próprio povo. Um solitário e miserável pecador. 

Quase sempre é assim, em público bancamos o tal, mas, na intimidade do nosso coração sabemos exatamente quem somos.

Mas, o amor de Deus alcançou Zaqueu no mais profundo abismo em que sua alma se encontrava, e Jesus lhe disse: CONVIDE-ME A ENTRAR EM SUA CASA! NÃO HÁ PECADOR TÃO PECADOR QUE MEU AMOR NÃO POSSA ALCANÇAR.
Jesus queria se encontrar com Zaqueu em sua intimidade, trabalhar o vazio do seu coração e a falta de expressão da sua existência.

Quando Jesus entrou em sua casa, acabou-se a farsa, Zaqueu se levantou, admitiu publicamente seus pecados e se propôs a fazer um imenso concerto em sua vida. QUANDO JESUS ENTRA ACABA-SE A FARSA. A verdade vem à tona. Não importa quão por baixo uma pessoa pensa estar, o amor de Deus em Cristo Jesus é capaz de alcançá-lo.

CONCLUSÃO: Não importa quão ALTO ou quão POR BAIXO uma pessoa está ou pensa estar, o amor de Deus em Cristo Jesus é capaz de alcançá-lo.


REFUGIANDO-SE NO ZIMBRO


- "Elias, foi sentar-se embaixo de um pé de zimbro e pediu a morte" I Rs 19:4
É difícil entender como alguém de relacionamento tão íntimo com Deus, cheio do Espírito Santo, chegue a tal situação. Elias, não foi o primeiro, e não será o único. Por todos os dias, desfrutamos de misericórdia e fidelidade Divina, porém, quando as tribulações nos chegam, a falibilidade humana tende a esquecer da infalibilidade de Deus. Elias estava desanimado, angustiado e cheio de dúvidas: Ameaçado de morte, foge da terrível Jezabel e refugia-se no deserto, embaixo de um pé de zimbro, pedindo a morte. 

Porque Elias foi para debaixo do pé de zimbro?
a) Perseguição (Jezabel o ameaçou de morte).
b) Pressão (Jezabel prometeu que em 24 horas Elias estaria morto).
c) Desanimo. (Elias parece ver que todo o seu trabalho foi em vão).
d) Solidão (Elias pensou que estava sozinho).

Ele preferia ser morto por Deus, a ser entregue a uma ímpia. Elias havia presenciado a morte, de muitos profetas, não esperava, contudo, que sua vez chegaria. Afinal, ele era amigo de Deus, com muitas promessas a serem realizadas. Isto já aconteceu com você? Acreditou firmemente nas promessas Divinas e de repente viu tudo conspirar contra? Deus, havia se esquecido de Elias? Haverá Deus, de se esquecer de mim e de você? Dos que O buscam e confiam em Sua providência?

Eu já estive como Elias. Foi quando escrevi o artigo: "Pastores que tem pés de bois". Estive, em um momento de grande angústia, vi uma porção preciosa de minha vida desmoronar. Parecia o fim. Não cheguei a pedir a morte, mas, era como se houvesse morrido. Me refugiei no "zimbro", A Palavra de Deus. (O fruto do Zimbro leva 3 anos para amadurecer, é conservante para carnes e aromatizante, como o é a palavra de Deus) As mensagens, que ministro, passam primeiramente por mim. Deus, me fala, me anima, me conforta, me corrige e me sinto na obrigação de fazer o mesmo. Porque sei, que outras vidas serão edificadas. Embaixo do "zimbro", recebo Água e Pão. Me fortaleço para prosseguir, confiante de que Deus está comigo.

Hoje, ao reler o artigo que escrevi a três anos atrás, vejo como Deus me foi fiel. Converteu o mau começo. Tornou tudo novo e melhor! Maravilhoso É O Senhor! Grande em poder e misericórdia! Elias caminhou solitário por um dia em direção ao deserto, sem comida nem água, em silêncio, sequer tinha forças para falar. Ao encontrar a sombra, contemplou a aridez do solo, o céu, sem nuvens, e erguendo sua voz, orou, a Deus. Não era a oração que Deus, queria ouvir, mas que Deus, sabia ser possível e previsível a todo e qualquer homem limitado e oprimido.

Satanás ataca-nos em nossos momentos de fraqueza. Foi assim com Jesus no deserto. Jesus teve fome, o inimigo lhe ofereceu pão. Ele se apresenta como a solução mais rápida e fácil. Foi assim com Elias: "Pede a morte você não precisa mais viver” essa voz, "martelava" na cabeça do profeta, assim como martelou na de Moisés, Jonas e Jô exatamente quando se acharam em grande aperto, eles, também pediram a morte. Ao nos sentirmos derrotados o inimigo quer tirar vantagens.

Graças a Deus porque estamos debaixo do Zimbro lá o anjo vem e nos alimenta.

Quando você estiver caminhando para o deserto, lembre-se, refugie-se no zimbro: "E deitou-se e dormiu debaixo do zimbro; eis então que o anjo o tocou e lhe disse: levanta-te come" I Rs 19:5. Elias estava tão desanimado que comeu bebeu, mas dormiu novamente, isto pode acontecer conosco. Elias recebeu o Rhema de Deus. Deus falando especificamente para Ele. Uma palavra viva, tão viva que moveu o céu, um anjo, visível lhe animando, e Elias tornou a dormir. E pela segunda vez ouviu: "Levanta e come, te será muito longo o caminho" I Rs 19:7. O caminho foi realmente longo, o profeta, caminhou por quarenta dias no deserto, fortalecido por Deus.

Talvez, Elias desejasse comer e dormir para sempre, mas é impossível permanecer inerte quando Deus nos fala fazendo-nos saber que está conosco. Quando Deus fala tudo se transforma. Quando Ele diz: "Não temas, pois Eu estou contigo" Is 43:5, é impossível não se levantar. O profeta seguiu, porém, após os quarenta dias, tornou a se sentir fraco. Se refugiou em uma caverna, e Deus, novamente o falou através de uma brisa "mansa e delicada" Sal. 23. (algas tranquilas e pastos verdejantes). Elias estava obstinado em desistir, Deus, porém, não desistiu de Elias. Ele nunca desiste de nós. Por isso, "saia da caverna". Não se intimide pelas ameaças do inimigo. Coma e beba no "zimbro" e não desista.

"Senhor, mataram todos os profetas e só eu fiquei e buscam minha vida para matar-me" I Rs 19:14. Elias estava certo de que era o único naquela situação. Deus pacientemente o manda retornar, diz para ele ungir Eliseu como profeta para substituí-lo, por fim, revela a Elias que existiam mais sete mil homens (profetas), na mesma situação dele: ameaçados de morte, fugindo de Jezabel. Não somos os únicos a passar por tribulações, existem milhares de vidas em situação igual ou pior que a nossa.

A história de Elias teve um final feliz. Ele venceu em vida até ser arrebatado aos céus. Seus inimigos tiveram um fim trágico. Elias, com todas as suas falhas, foi agradável a Deus. Conosco, não é diferente. Deus nos ama. Mais do que nossa finita mente possa alcançar. Ele, não quer que desistamos, mas que nos refugiemos Nele. No "zimbro", onde Água e Comida nos fortalecerá rumo a vitória. Que as lições de Elias "homem sujeito ás mesmas paixões que nós" Tg 5:17, fale profundamente aos nossos corações, amém.

Lições de quatro leprosos sobre o Evangelho II Rs. 7. 3-11

O texto de II Reis mostra-nos um momento muito difícil. Uma grande fome estava assolando Samaria e para piorar a situação, o Exército Sírio cercou a cidade. A situação era desesperadora.

No meio dessa história, surgem 4 personagens improváveis. Improváveis, pois eram leprosos, e os leprosos nesse tempo eram pessoas que precisavam manter distância, existiam inclusive as cidades de refúgio, lugares afastados onde eles viviam isolados, quando entravam nas cidades vinham amarrados a sinos e gritando: “leproso” para que todos tivessem a oportunidade de manterem-se longe deles. Resumindo, eram excluídos do convívio social.

Mas esses quatro leprosos nos dar lições muito valiosas sobre o Evangelho.

1.     O Evangelho exige de nós uma saída de nosso comodismo.
O texto nos fala que esses homens estavam com fome, mas tranquilos, acomodados na porta das cidades.
Amados, nós temos a tendência de nos acomodarmos a tudo, até a coisas que de princípio nos são repulsivas. Desde um simples mau cheiro até situações de pecado, nos mais cedo ou mais tarde, acabamos nos acostumando e acomodando.
Infelizmente existem pessoas acomodadas com em seus pecados, aponto de não sentirem mais incômodo com tais práticas. Outros acomodados com situações vexatórias, desagradáveis, mas sem expressar nenhuma atitude. Outros ainda conformados com uma vida cristã medíocre, sem unção, sem frutos, sem o novo de Deus a cada dia.
Só que aqueles 4 homens chegaram a uma conclusão que eu e você precisamos chegar também. Eles disseram se nós ficarmos aqui, morreremos (vers. 3b). Essa é uma verdade a ser absorvida! Se continuarmos acomodados, acostumados com as situações que desagradam a Deus, vamos morrer!
Quantos casamentos, chamados, ministérios, sonhos, projetos mortos mediante nossa acomodação...
O Evangelho é para pessoas que decidem sair de suas zonas de conforto.

2.     O Evangelho nos traz riscos -
Outra conclusão que chegaram nossos quatro heróis leprosos é que indo ao encontro da comida poderiam morrer. Eles eram leprosos, não doidos... Consideravam os riscos.

Embora Evangelho signifique boas notícias, dentro delas, das boas notícias não havia o slogan “pare de sofrer” ou ainda “garantimos sombra e água fresca”. Veja a fala de Jesus em Lc. 21.12:
O Evangelho nos expõe sim a riscos, seja de ser visto como um alienado, atrasado, seja por nos impedir de sermos aceitos em alguns meios sociais, seja por nos colocar na alça de mira dos inimigos da cruz!

3.     O Evangelho é poder!
A cena descrita nos versos 6 e 7 é no mínimo hilária. O poderoso exército sírio ouve sons como de um grande exército com carros e cavalos, temem e fogem desesperadamente. No verso 8, o “poderoso exército” composto por quatro leprosos, quem sabe até sem algumas partes do corpo devido a lepra, invade o arraial sírio!

Paulo disse algo tremendo: “Não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê: primeiro do judeu, depois do grego.” Rm. 1:16

4.     Evangelho é para ser compartilhado
Depois da entrada triunfal de nossos heróis, algo triste acontece... Por duas vezes o texto bíblico diz que eles escondem o que encontraram naquele local. Enquanto o povo padecia de fome, eles enchiam a barriga e escondiam o resto ignorando o desespero dos demais.

Nesse momento, vizinhos nossos estão famintos. Talvez não de pão, mas de esperança, de paz, de consolo, de força... E nós, domingo após domingo, comemos, comemos e ao sair do culto, escondemos tudo.