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Síndrome do irmão mais velho

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A tática dos Lobos



Todo falso mestre mostra-se inicialmente muito solícito e prestativo. Isto tem por objetivo estudar a pessoa. Alguns têm usado a Psicologia para ajudá-los em sua diabólica intenção - alvo de seu interesse maldito, descobrindo a fraqueza e necessidade dos outros, para atuar em cima da satisfação destas. É aí que muitos são “enrolados” achando que esta pessoa está realmente agindo com amor sincero, mas na verdade ela está preparando terreno para dar o “bote”. Todo falso mestre tem, além de sua aparente dedicação, um “furo”, uma queda, um deslize não resolvido, que foi o que o transformou em lobo. O crente sincero e prudente poderá ser iluminado por Deus recebendo entendimento para poder abandonar o navio, antes de afundar com ele. Não se deixe seduzir pela aparência de santidade, mas peça a Deus sabedoria e discernimento de espíritos. Compare com a Palavra o que você está vendo. Não aceite atitudes contrárias à Verdade.

VISITAÇÃO: Geralmente os crentes reclamam muito da falta de visitação por parte de seu líder e se apegam facilmente por quem desempenha esta tarefa. Muitas igrejas cientes da importância desta parte criaram o ministério de visitação que é exercido por um pastor, não permitindo brechas para o inimigo entrar. Geralmente o lobo começa sua maratona de visitação pelos insatisfeitos com o ministério. Estes estão mais fracos e suscetíveis a sua falsa bondade. Nesta hora, por incrível que pareça, ninguém consegue enxergar as faltas e pecados na vida do falso mestre, mas todos se contentam com sua necessidade que está sendo suprida. Mal sabem que estão trazendo problemas para dentro de seus lares, porque a maioria dos lobos possui um olhar de “seca pimenteira”, aquele que traz maldição sobre o que ele vê que o filho de Deus tem e ele não. Também há a presença maligna que acompanha estas pessoas. Há uma carga negativa, um peso, uma opressão que fica onde ele ministra a sua falsa benção.

REUNIÕES DE ORAÇÃO: São muito perigosas estas reuniões de oração secretas, nas casas de irmãos, para interceder exclusivamente pelo anjo da igreja. Isto pode ser feito com a mais sincera das intenções, mas isto é um prato cheio para o inimigo causar uma confusão na igreja, espalhando a ideia de que os irmãos estavam desejando a saída do líder. Também reuniões de oração durante a realização do culto, retirando os irmãos do templo, privando-os de ouvir a Palavra com a desculpa de que estão intercedendo pela salvação dos visitantes, é meramente fajuta.
Há um dito antigo que diz que “púlpito sem poder, é bancos sem oração”. A eficiência do ministério depende primeiramente do líder e depois da igreja. Não se pode inverter esta verdade. Esta é uma tática muito empregada pelos falsos mestres para destruir a união de uma igreja e provocar um “racha”. Ele começa a aparecer como o único que se preocupa com o ministério de interseção e com as almas perdidas. Tudo não passa de um golpe bem planejado.

ATENÇÃO PARA OS “EXCLUÍDOS”: O falso mestre quando chega em um ministério que ele quer arrebanhar, uma das primeiras coisas que ele faz é estudar o perfil dos “excluídos” (sem atenção) e começar a aproximar-se deles dando-lhes atenção e carinho, o que o torna importante para estas pessoas, e que serão futuramente seus defensores ferrenhos. É só dar aquilo que eles não recebem da direção da igreja para tornar-se importante para eles. Estas pessoas mal sabem que estão sendo conduzidas como ovelhas para o matadouro.
Depois é difícil remover das cabeças fracas, que estavam sendo usadas para um intento maligno. É como tirar um doce da mão de uma criança. Esta não abrirá mão daquilo que mais a grada e chorará fazendo manhã.

CRIAÇÃO DE NOVOS MINISTÉRIOS: O mal do esperto é achar que só ele é esperto e os outros são todos bobos. Tendo visualizado que há insatisfeitos e excluídos no ministério ele começa a agir, ventilando nos ouvidos destes, a possibilidade de criação de novos ministérios, que ao seu parecer são extremamente úteis e que estão faltando. É como dar bala para a criança que está chorando. Ela cala logo a boca. A falta de um determinado ministério na igreja não significa uma falha da direção, que muitas vezes julgou não ser ainda oportuna a criação do mesmo. Mas isto na mão do lobo é também um prato cheio para causar discórdia, colocando à frente das reivindicações sempre os mesmos.

CRIAÇÃO DE EVENTOS INUSITADOS: Onde houver uma brecha, uma necessidade, uma aspiração, um desejo de parte dos membros, aí o falso mestre se emprega de organizar tal evento. Geralmente são campanhas novas, que a igreja já deveria estar realizando, como visita a presídios e asilos, ou atividades na cidade que também poderiam já estar no calendário da igreja, como cultos no dia da Bíblia e aniversário da cidade. Tudo é uma chance para ele atacar. Sua mente é extremamente fértil e produtiva para a “obra de Deus”. Sua real intenção é estar em evidência e permitir as ovelhas fazerem comparações com outros líderes do ministério, concluindo-se ser este essencial e insubstituível.

ESCAPANDO DO MAL: Quatorze vezes nos Evangelhos, Jesus advertiu os discípulos a se precaverem dos líderes enganadores e a pôr à prova todos os mestres, pregadores e dirigentes de igreja (1Ts 5.21; 1 Jo 4.1). As epístolas de João narram os desafios enfrentados pelos filhos de Deus. A segunda e a terceira epístolas descrevem especialmente tais falsos mestres e homens, como Diótrefes. Um pastor, amigo meu, me dizia que há duas maneiras do crente ser abençoado: “através de sua fidelidade ou apesar de sua infidelidade”. Podemos resistir ao mal, confrontando-o constantemente com a Palavra, para tomarmos o rumo certo e repreendendo com a própria Palavra também, quando estivermos sendo atacados. Nada pode nos prender, a não ser que permitamos. Possuímos no nome de Jesus o poder e a autoridade para desfazer todo mal. Podemos identificá-los por uma das cinco típicas marcas destes: - suas profecias não se realizam (Dt 18.20-22);  - eles distorcem a Palavra de Deus (Is 8.20); - eles produzem maus frutos (Mt 7.18-20); - gostam de receber louvores e reconhecimento (Lc 6.26); e - eles não confessam a Jesus, o único Messias (1 Jo 4.3). Então porque continuar no erro? Venha para a vida em Cristo e desfrute de todas as bênçãos que Jesus conquistou para nós.

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