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Síndrome do irmão mais velho

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TRAVICEIROS DE PEDRAS E O DESCONFORTO DA VIDA





- Gênesis 28.10-11 - "Partiu Jacó de Berseba e seguiu para Harã. Tendo chegado a certo lugar, ali passou a noite, pois já era sol-posto; tomou uma das pedras do lugar, fê-la seu travesseiro e se deitou ali mesmo para dormir" (Gn. 28:10,11)
Introdução: Que tipo de desconforto você já experimentou na vida? - Já dormiu de mal jeito? - Já dormiu com frio ou calor? - Já calçou sapato ou tênis apertado? - Já teve que tolerar algum tipo de dor terrível? - Já teve uma pedra no sapato? - Já dormiu num sofá estreito e curto? - Você já passou a noite dormindo com a cabeça sobre uma pedra?

Este texto nos fala exatamente de um dia de desconforto na vida de Jacó. Depois de uma viagem longa, solitária e cansativa, Jacó deitou-se para dormir num deserto frio e solitário. Num lugar onde não havia nenhum tipo de conforto, o que ele fez? De uma pedra fez o seu travesseiro. IMAGINA ESSA SITUAÇÃO?
- Agora, além de toda essa situação desagradável Jacó passar a noite com a cabeça em pedra, JACÓ TINHA ALGO MAIS, INCOMODANDO A SUA CABEÇA - ELE ESTAVA FUGINDO DE CASA. 
- Depois de uma desavença, de um desentendimento familiar, Jacó se viu forçado a sair de casa para não ser morto.

MAS ESTE NÃO ERA O ÚNICO DESCONFORTO QUE JACÓ ESTAVA CARREGANDO. Havia outros:

O DESCONFORTO DE ESTAR SEM FAMÍLIA - Jacó era um filho querido, cercado de todo o cuidado de sua mãe. Mas agora, ele se encontrava tendo que sobreviver num deserto sem amparo, numa situação totalmente adversa, hostil e imprevisível.
-  Muitas pessoas se sentem assim como Jacó: De repente, se viram sozinhas, sem o amparo da família. Estão longe de casa (alguns estão longe geograficamente; mas outros, estão até debaixo do mesmo teto, porém distantes de seus familiares, devido à aborrecimentos, birras e brigas). Será esse o seu desconforto? ...o seu travesseiro de pedra?

O DESCONFORTO DE ESTAR SEM DIREÇÃO - A única coisa que Jacó sabia era que estava fugindo da morte, sem saber o que viria pela frente.
- Existem pessoas nesta mesma situação. Estão simplesmente sobrevivendo às situações prejudicais, escapando de algo, MAS A VIDA NÃO SEGUE, não anda..., porque falta um projeto, um sonho, um ideal, uma direção...  Elas podem dizer: "Eu cheguei aqui não sei nem como, nem porque". Parece que estão num labirinto, sem saber a saída; Será esse o seu desconforto nesta noite?

O DESCONFORTO DA SOLIDÃO -
Sem ter com quem conversar, sem ter com quem chorar, sem ter com quem desabafar, Jacó deitou-se para dormir. Este é o incomodo de milhares de pessoas neste exato momento.

O TERRÍVEL DESCONFORTO DA CULPA - Não dava para Jacó fazer de conta que estava tudo bem.
Ele havia feito algo errado e se sentia acusado por isso. A MENTIRA O ESTAVA CONSUMINDO por dentro!
-  Tem gente assim também: vivendo desta maneira, tentando se equilibrar sobre as bases falsas e frágeis da mentira. Tentando justificar e explicar a necessidade de uma mentira. ISTO GERA CULPA!  - Talvez, este seja o pior desconforto.

O DESCONFORTO DO ESTIGMA - Jacó sabia que para a família dele, para o seu irmão, ele era conhecido como enganador, trapaceiro, desonesto. Como incomoda o fato de se ter o nome comprometido! Ser discriminado. As pessoas desconfiam, não dão crédito. Chamam de "ovelha negra". A síndrome da ovelha negra

SERÁ QUE VOCÊ SE SENTE ASSIM, DORMINDO NUM TRAVESSEIRO DE PEDRA?
- Pode ser que seu casamento tenha se tornado um travesseiro de pedra, um incômodo, um transtorno;
- Pode ser que seu namoro tenha trazido desconforto;
- Pode ser que a falta de sucesso financeiro tenha se tornado seu travesseiro de pedra;
- Pode ser que você esteja vivendo um grande desconforto mental por causa de uma culpa. Uma mentira, um prazer ilícito, escondido, que gerou uma crise profunda da qual você não consegue se desvencilhar.
- Pode ser que você esteja experimentando um desconforto com relação à vida afetiva. Está sozinho, sem ser amado.
- Pode ser que o seu desconforto seja um pesar espiritual, um vazio na alma.
- Ou talvez as drogas, os vícios é que estejam sendo o seu desconforto, porque estão oprimindo você.
- Ah! Talvez, você esteja incomodado por alguma dor ou por aquilo que parece ser sintoma de uma enfermidade...

QUAL TEM SIDO O SEU TRAVESSEIRO DE PEDRA?

Quero passar a dizer-lhe uma coisa muito importante a partir de agora: Nestas circunstancias de travesseiro de pedra, Deus abril os olhos de Jacó, lhe fez promessas, lhe deu terras, disse que Ele, Deus, seria a companhia na solidão e que cuidaria de Jacó e não o deixaria. ( 28: 13- 15) DEUS TEM COMO OBJETIVO NESTA NOITE TIRAR O DESCONFORTO E A SOBRECARGA do ombro de pessoas aqui! Amém?

Conclusão: Hoje, Jesus faz um convite muito amável a você. Ele está interessado em abençoar você. Jesus quer te dar alívio!
Ele está dizendo assim: “Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes aliviarei” (Mt 11.28).
Esta é uma noite para você ser confortado, é noite de restauração! Se você tem tido na sua vida algum desconforto, se há algo incomodando sua cabeça, algum travesseiro de pedra, e hoje, você quer vir a Jesus com fé, na certeza e na esperança de ser aliviado, então, deixa o seu lugar, venha aqui comigo... Nós vamos orar e Jesus vai aliviar o seu coração...

As escolhas de Ló

 "Então Ló escolheu para si toda a campina do Jordão, e partiu Ló para o oriente, e apartaram-se um do outro" Gn13:11. 

Escolhendo Sodoma - Abraão e seu sobrinho Ló prosperaram e a terra em que viviam tornou-se conflituosa. "Os pastores de Ló contendiam com os de Abraão"(Gn13:7). Ló escolhe ir para Sodoma, um lugar aparentemente tranqüilo, "parecia o Éden". 

Ló pensou: "Vou me dar bem". Não hesitou na escolha. Fitou bem os olhos em toda Campina do Jordão e a desejou. "Sombra e água fresca", era a promessa de Sodoma para o coração ilusório de Ló

Ao seguir para a Campina do Jordão Ló dera as costas à Terra Prometida. Ele ultrapassou a fronteira da abençoada terra. Ló virou as costas para Deus. 

Poderia ter feito como Rute na hora de escolher entre partir e ficar com a sogra Noemi: "Não me instes para que te abandone, e deixe de seguir-te; porque onde quer que te fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus o meu Deus; onde quer que morreres morrerei eu, e ali serei sepultada. Faça-me assim o Senhor, e outro tanto, se outra coisa que não seja a morte me separar de ti". Rt 1:16,17.

A ambição de Ló destruiu sua família. A esposa virou estátua de sal, aprisionada aos desejos profanos de Sodoma e Gomorra. Suas filhas o embebedaram, tendo relações com ele. Ló não foi um homem feliz. Era justo, mas viveu sufocado e cansado pela maldade alheia (II Pedro 2:7) 
A responsabilidade do pecado não é individual? Sim. Pergunto: Teria sido diferente a vida de Ló se escolhesse seguir com Abraão? Após a separação, muitas coisas boas aconteceram a Abraão. Ló não as compartilhou. 

Vejamos: Abraão e Ló separam-se:

 È levado cativo, dois anjos aparecem a ele anunciando destruição, sua família é destruída, Ló tem herdeiros para a perdição. 

Abraão Deus fala com ele e lhe promete um filho, três anjos aparecem e abençoa-o, nascem Ismael e Isaac, a família é aumentada, Abraão tem herdeiros para posses eternas, frutos da aliança com Deus. 

Escolhendo Zoar Ao fugir da destruição de Sodoma, Deus aponta um caminho: " Ló, para o monte" (Gn 19:17). Ele se recusa: "Não Senhor, quero ir para aquela pequena cidade, deixa-me ir". Antes Ló escolhera e extensa Campina do Jordão. Agora, estava inseguro, amedrontado, incrédulo. Mesmo Deus lhe oferecendo largura, ele quis a pequenez. É como se ele dissesse: "Não Senhor, já não tenho grandes pretensões, quero apenas sossego". "Saiu o sol sobre a terra quando Ló entrou em Zoar".(Gn 19:23). Sodoma estava sendo esquecida com o nascimento de um novo dia: Novas esperanças, nova vida. Contudo, Ló viveu mediocremente em Zoar. Antes de escolher  Sodoma, a terra não comportara seus bens que competiam com os de Abraão. De Zoar, para o monte. Foi habitar em uma caverna com as duas filhas. (Gn 19:30). A apertada caverna comportara tudo que tinha. E todo o povo que seguira com Ló? Seus criados, seu gado, suas tendas? Provavelmente foi tudo destruído juntamente com Sodoma e Gomorra. Os descendentes de Abraão não poderiam ser contados: Seriam como as estrelas do céu, a areia do mar, para o norte, sul, leste, oeste. Os de Ló, quantos seriam? 

Escolhendo Deus
É possível acertar sempre nas escolhas? Não, o mesmo Abraão que acerta, erra ao escolher ter um filho com Agar. A diferença é que Ló não só errava como se recusava a acertar. Ele era incrédulo, incredulidade gera desobediência. Escolhemos certo quando buscamos a vontade de Deus. Quando percebemos que erramos e retornamos. Abraão tinha tanta fé, tanta certeza de que Deus era com ele que ofereceu Isaac em sacrifício, porque cria que Deus não o deixaria morrer; o ressuscitaria. "Deus proverá", disse Abraão. Hb 11: 8,11 diz que mesmo sem saber para onde ia, Abraão obedeceu porque "esperava a cidade definitiva, o céu".

Conclusão: O segredo para se fazer a escolha correta é ter comunhão com Deus. Ló não tinha a mesma comunhão de Abraão. É tanto que Deus anuncia a destruição de  Sodoma e Gomorra a Abraão primeiramente: "Ocultarei eu a Abraão o que faço"? Gn 18:17. A intercessão de Abraão salva Ló. 

SETE CONDIÇÕES PARA SER CHAMADO E USADO POR DEUS




E apascentava Moisés, o rebanho de Jetro seu sogro, sacerdote em Midiã. Levou o rebanho para atrás do deserto, a Horebe.  Ex 3:1

1.    E apascentava - Esteja trabalhando. Deus não chama desocupado. Gideão - Jz. 6:11, Samuel  1º Sam. 3:1-4, Davi 1º 16: 11-12,

2.    Moisés - O valor do nome. Zele pelo nome, Neemias Neem. 2: 1-7,  Daniel Dn. 6:1-4

3.    O rebanho - Deus só chama do meio do rebanho, Atos 6:3

4.    De Jetro seu sogro - Mantenha forte os laços familiares

5.    Sacerdote em Midiã - Esteja debaixo de autoridade espiritual – Samuel – Elí, Davi – Samuel, Gideão – Joás, Elizeu – Elias, Josué – Moisés.

6.    Levou o rebanho para atras do deserto - O valor da trilha certa, deserto é lugar de escassez, porém se o deserto for o caminho do encontro com Deus valerá a pena.
Conduzir o rebanho até o lugar do econtro.  

7.    A Horebe - Tenha um verdadeiro encontro com Deus. Existem pessoas na igreja que nunca encontraram Deus.

ASAS QUEBRADAS E RESTAURADAS

Êxodo 3.6   - “Eu sou o Deus de Teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó. Moisés escondeu o rosto, porque temeu olhar para Deus.” (Livro do Êxodo, 3.6)


Há um velho provérbio que diz: “um pássaro com asa quebrada nunca mais voará tão alto”. Em outras palavras, uma vez que nós tenhamos caído, jamais conseguiremos nos levantar totalmente como dantes. Uma vez caído, sempre caído. “Afinal, não se pode esperar muito de um pássaro com a asa quebrada”.

Como parecem soar sábias as palavras deste trecho agridoce da poesia; pelo menos, até o ponto em que iluminamos com a lanterna poderosa das Escrituras, quando tal sabedoria revela-se inconsistente, espúria e sem lastro bíblico.

Na verdade, se fôssemos dar outro nome adequado à Palavra de Deus, deveríamos chamá-la de “A Galeria das Asas Quebradas” – homens que falharam, caíram - muitos deles fragorosamente -, mas que pelas cordas da misericórdia de Deus e de Sua graça incompreensível, foram guindados de seus fracassos às alturas dos grandes heróis da fé.

1. Como é bom pensarmos que o nosso Deus é o Deus de Abraão – que mentiu gritantemente, falseando a verdade, e mesmo depois de ter mentido por duas vezes foi reconhecido como “o amigo de Deus”. Com sua “asa quebrada”, Abraão voou mais alto do que ele ou qualquer outro havia voado.

2. Como é bom pensarmos que o nosso Deus é o Deus de Jacó – trapaceiro e enganador – na maioria das vezes sem quaisquer escrúpulos – candidato a caso perdido. Contudo, não obstante a esse “currículo vergonhoso” Deus o elevou de tal modo que o seu velho nome não pôde conter tanta glória, e de Jacó, passou a chamar-se Israel.

3. Como é bom pensarmos que o nosso Deus é o Deus de Raabe, a prostituta, mulher da zona de meretrício. Como Deus a usou não obstante a sua baixa reputação! A despeito de suas asas quebradas, Deus a escolheu como um instrumento, não só para salvar a vida de dois de seus corajosos servos, como para trazer o Seu Filho ao mundo. Nunca “asas quebradas” voaram tão alto na graça de Deus.

4. Como é bom saber que o nosso Deus é o Deus de Davi, que embora Seu servo, abençoado com toda sorte de bênçãos, inebriado pelas tépidas ilusões do pecado, entregou-se a flagelante malignidade do adultério e do assassínio. Contudo, suas “asas quebradas” não lhe impediram de ser chamado o homem segundo o coração de Deus.

Sim! A Bíblia é a galeria das “Asas Quebradas”. Porque o nosso Deus é o Deus que prefere usar pessoas de asas quebradas. Aliás, se Deus não fosse o Deus que usa “os de asas quebradas”, eu não estaríamos servindo essa ceia agora.

Todos esses grandes homens e mulheres que se tornaram os grandes heróis da fé, os gigantes dentre o povo de Deus, um dia tiveram as suas asas quebradas pelo deslize, pelo tombo do fracasso e do pecado. Deus os encontrou assim. E os fez voar como nunca antes feito e imaginado.

Quem sabe, no meio dessa conjuntura evangélica em que nós vivemos, onde somos levados por um legalismo exacerbado e farisaico a pensar que não há mais espaço nos planos de Deus para os que caem e deslizam, não estejamos nos sentindo descartados, riscados da agenda divina, deletados de Sua memória, jogados em Sua lixeira.

Moisés, que um dia esteve assim depois de seus fracassos como libertador, ouviu do Senhor uma palavra maravilhosa que lhe trouxe duas verdades acerca do Deus que ele mesmo desconhecia.

A. Deus é o Deus dos Homens que Fracassam. Quando Deus disse a Moisés que Ele era o Deus de Abraão, Isaque e Jacó, aparentemente parecia estar listando os nomes dos primeiros super-homens da Bíblia. Na verdade, o que Deus estava dizendo para Moisés quando cita os patriarcas é que Ele é Deus de Homens que fracassam. Todos eles  tiveram as asas quebradas, fracassaram em algum ponto de suas vidas. deram com a cara no lodo da vida. Foram imperfeitos. Mas subiram às alturas porque souberam confiar no Deus que usa os homens, mesmo quando estes fracassam.

B. Deus é o Deus da Segunda Chance. A rigor, todo homem fracassa, mais cedo ou mais tarde. Uns percebem isso mais cedo, outros mais tarde. Mas quando homens de Deus fracassam e conseguem galgar a galeria dos grandes heróis da fé é por que o nosso Deus é o Deus da segunda chance, da segunda oportunidade. É o Deus disposto a reescrever a nossa história. Aquela era a chance de Moisés descobrir isso de modo maravilhoso. Eu já tive o meu dia. Talvez hoje seja o seu.

Antes de pensar em desistir por causa de asas quebradas, gostaríamos que meditasse nisso. A Bíblia NÃO É UM LIVRO DE HOMENS PERFEITOS – É O LIVRO DE HOMENS RESTAURADOS PELA GRAÇA E O SANGUE DE Jesus.

E as portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja. Mateus 16:18b


Este mês a nossa Igreja festeja seus 52 anos de organização é hora de refletirmos, é bem verdade que até aqui nos ajudou o Senhor mais será que não temos feito pouco caso dessa ajuda? Será que não nos acomodamos em nosso templo nos fechando dentro de um programa mecanizado de atividades que tem mais preenchido o tempo do que deixado frutos relevantes? Será que não temos esperado a batalha chegar a nossa porta pra podermos nos defender de eventuais ataques do inferno em vez de fazermos ao contrario, atacarmos o inferno, quebrarmos suas portas e resgatarmos as almas que lá estão? Quanto você lê este versículo de Mateus, o que você imagina que Jesus quis dizer a Pedro? Você pode pensar que a igreja é forte para resistir às portas do inferno. Ou que o inferno pode avançar sobre a igreja que nós, bravamente, vamos resistir, por intermédio do poder que o próprio Deus nos deu. Se você pensa assim, lamento informar, você está redondamente enganado.
Esse é mais um versículo onde Deus diz à igreja: seja ativa, se mexa, saia do lugar, marche, faça, avance, siga em frente, guerreie. Ao contrário do que muitos pensam: resista, se defenda, etc, etc. O que Deus quer de nós é que avancemos intrepidamente contra as portas do inferno e não que, resistamos ao avanço das portas do inferno. Ele requer de nós uma atitude ativa, e não passiva, diante dos problemas do mundo moderno.
Lembre-se, ser cristão é muito mais do que esperar no seu cantinho e agir reativamente ao que os outros dizem ou fazem. É muito mais do que esperar o outro cair pra apontar o dedo e dizer que ele errou, é muito mais que esperar alguém ficar doente para que ofereçamos a ele a oração da cura esperando que experiência o desperte do sono da incredulidade, é muito mais do que esperar a oportunidade para agir; é criar a oportunidade e agir. Ser cristão é pregar o evangelho, levar a boa nova de vida eterna, é adorar a Deus com tudo o que você tem: suas palavras, seus gestos, sua vida. Vencendo segundo após segundo. Quando você conseguir fazer isso, tenha certeza que está lutando o bom combate.
É difícil? Sim. Mas você, com a ajuda do Espírito Santo, vai conseguir. Disponha-te e faça. Creio que Deus tem nos convocado para algo maior e mais relevante. Igreja de Cristo em Boa Esperança parabéns pelo que você já fez; mais não se acomode Deus quer mais e tem mais. Em uma guerra ou você ataca ou é atacado, você não tem que se defender do inferno é o inferno que deve sofrer o seu ataque, e a promessa de Deus é ele não resistirá, não prevalecerá, a vitória é tua.

PR. JOEL MEDEIROS 10 ANOS DE PASTORADO NA ICBE

Cartas às Sete Igrejas da Ásia


 - Apocalipse 2:1 - 3:22 
Jesus incumbiu João de enviar o livro de Apocalipse a sete igrejas. Nos capítulos 2 e 3, o Senhor deu mensagens especiais a cada uma dessas igrejas. Cada carta segue quase o mesmo modelo: ì uma comunicação ao anjo que representava a igreja; í uma frase descrevendo Jesus; î um comentário das boas coisas feitas pela igreja (em um caso nada de bom é mencionado S veja 3:14-22); ï uma repreensão pelas más coisas que Jesus observava (em duas cartas nada de mau é mencionado S veja 2:8-11 e 3:7-13); ð encorajamento para corrigir o erro (exceto para as igrejas em que nada de mau tinha sido notado): ñ uma exortação a ouvir; ò uma promessa àquelas que triunfassem (em alguns casos a ordem destas últimas duas é invertida).
Éfeso; uma igreja doutrinariamente sólida e ativa, ainda que seu amor tivesse ficado frio. É perigoso permitir que nosso serviço a Deus se torne mecânico e ritual; o primeiro mandamento é amar a Deus com todo o coração. Quando uma igreja deixa de amar a Deus ela prejudica sua relação com ele.
Esmirna: esses irmãos estavam sofrendo perseguição e dificuldades econômicas, mas Deus estava orgulhoso deles. O mito que a fidelidade a Deus sempre traz prosperidade e termina o sofrimento é falso.
Pérgamo: esse grupo permanecia fiel mesmo quando um membro foi martirizado, mas tinha um grande problema: tolerava o ensino de falsas doutrinas que encorajavam idolatria e imoralidade. O Senhor ameaçou fazer guerra contra ele.

Tiatira:
 essa congregação estava procedendo bem de todos os modos (2:19), mas foi criticada pelo Senhor porque aceitava uma mulher "que a si mesma se declara profetisa" que promovia pecado sexual. As igrejas têm que rejeitar os membros que encorajam o pecado (Tito 3:10-11).
Sardes: essa igreja tinha grande reputação, mas a realidade desmentia o nome. Não podemos descansar sobre nosso passado. As igrejas vivem por causa de seu atual serviço a Deus.
Filadélfia: as duas igrejas que não foram criticadas (Esmirna e Filadélfia) eram as igrejas que sofriam maior perseguição. O Senhor reassegurou-as de que era ele quem tinha a chave, e que quando ele abrisse a porta para elas, ninguém seria capaz de fechá-la.
Laodicéia: Se autoconfiança fosse o padrão, essa igreja seria proeminente. Sua autoconfiança era imensa, mas sua falta de fervor tinha deixado o Senhor do lado de fora, batendo na porta para entrar em sua própria igreja. Arrogância e prosperidade material freqüentemente produzem cristãos complacentes. 
Cumprimentos de promessas feitas aos vencedores (veja capítulos 21-22).

 A internet e seus perigos  
Privar um adolescente de ter ou usar a internet é comprar briga feia!!! É incrível a facilidade com que dominam essa monstruosa tecnologia. Mas quem já tirou tempo para conversar abertamente com eles sobre os riscos? Creio que é urgente, e já passou da hora de usarmos o espaço dessa coluna “MENSAGEM PASTORAL” para passar instruções adequadas sobre o assunto. Como vimos em nosso retiro, o vento de Deus estar soprando para esse lado, ou seja, nos dizendo: vigia com a TV e a NET. A tão falada Web, ou www, tem uma abrangência gigantesca, e devidos cuidados devem ser tomados no seu manuseio. A sigla WWW abrevia a expressão "World Wide Web", que pode ser traduzida como "A Grande Rede Mundial", que é um sistema de informações organizado de maneira a englobar todos os outros sistemas de informação disponíveis, na Internet.
Sua idéia básica é criar um mundo de informações sem fronteiras, e é aí que mora o perigo! Informações precisam ser examinadas, provadas e selecionadas. As informações são veiculadas numa velocidade impressionante, e desconhecendo qualquer limite, de tempo, cultura, moral e valores éticos. Com uma facilidade tremenda e na velocidade da luz, um adolescente, ou qualquer outra pessoa, pode passear pelo mundo das drogas, da pornografia, da promiscuidade, e do satanismo. Pode ouvir vozes demoníacas, assistir rituais macabros ao vivo, cenas de sexo explícito e sexo animal, além de participar de jogos nefandos que estimulam a frieza para matar, e insinuam a existência de fantasmas, espíritos reencarnados, e demônios "melhorados". Todas essas coisas, num mundo de informações sem freio, sem fronteiras, sem limites. Não é à toa que a Bíblia chama o Diabo de “sedutor de todo o mundo" (Ap 12:9), e ele está interessado nesse negócio!
"Mas eu entro apenas em sites evangélicos, irmão", diriam os nossos jovens. Mas a grande rede apela para os nossos sentidos, e para a nossa curiosidade, e é próprio do adolescente explorar o máximo dos limites. Ele quer ir o mais longe possível. Bilhões de informações sedutoras aparecem de repente diante da tela, e o sonho está a um click da sua realidade, entretanto existem venenos mortais escondidos em embalagens inocentes.
O mínimo que podemos fazer é informar nossos adolescentes sobre as feras escondidas nessa floresta virtual, a qual age com efeitos especiais.
Há o efeito bumerangue: tudo que vai, volta. Tudo que você acessa, voltará em forma de ofertas tentadoras para que haja uma reincidência, e essa é mais uma artimanha bem elaborada do inimigo. É mesmo uma rede, uma armadilha, para pegar os descuidados!!! Há o efeito Denorex: tem muita coisa que parece ser, mas não é. Parece inocente, mas não é. Pessoas se apresentam como sendo boas, e até evangélicas, mas estão procurando o caminho do pecado. Cuidado com as aparências, querido adolescente! Há o efeito Big Brother: faz você pensar que vai dar só uma espiadinha, e o mantém lá por horas, quase que hipnotizado no mundo virtual. Há o efeito J.K.: você é seduzido, cai, e depois Junta os Kakos. Isso ocorre porque é impossível mensurar o poder de sedução da Web. A própria palavra de Deus adverte: “Filho meu, se os pecadores querem te seduzir, não o consintas.” Pv 1:10.
Há o efeito ressaca: no outro dia você está inútil, cansado, passado, pois passou a madrugada inteira, dominado pela senhora www. Isso tem levado muitos adolescentes, e até pais de família, a se ausentarem da Ceia do Senhor ou da Escola Dominical, por não terem disposição física para dedicar à manhã ao Senhor, pois suas energias e o seu tempo foram gastos na net. Vale lembrar que todo esse potencial tecnológico pode ser usado também para a glória de Deus, para mantermos comunhão com os irmãos, para aprender a palavra de Deus, para evangelizarmos, para ler instruções espirituais, para reforçar vínculos de amizades sinceras, para nos comunicar com familiares distantes, para nos inteirar das necessidades dos missionários, para consolar os que choram, e por que não dizer, até para nos divertir com coisas lícitas e inofensivas. Pode ser usada para aprender línguas, teologia, e uma infinidade de conhecimentos que poderão ser aproveitados para a obra de Deus. Sem dúvida esse é o lado bom de tanta tecnologia! Mas é o internauta cristão quem faz a escolha. Agora é a sua vez de decidir com que finalidade vai usar esse recurso fantástico! Querido adolescente, aqui vai um conselho final: Tenha a humildade de rever seus hábitos cibernéticos. Peça a alguém espiritual para monitorar seu uso da internet, e use-a para seu crescimento como pessoa e como cristão. Evite brincar com o desconhecido. Não se deixe seduzir pelas ilusões desse mundo.
“Portanto, quer comais, quer bebais, ou navegais na internet, fazei tudo para a glória de Deus.” (I Co 10:31).
A REFORMA PROTESTANTE
O Evangelho na Boêmia
Enquanto os lollardos eram perseguidos na Inglaterra, dava-se um despertamento religioso noutro ponto da Europa, para o qual chamamos a atenção do leitor. Este despertamento teve como chefe o mártir reformador João Huss.


Não resta dúvida de que foram os escritos de Wycliff que acenderam as primeiras centelhas desta revivificação, e as circunstâncias que conduziram a isto, às quais nos podemos apenas referir em breves palavras, assim descritas: A esposa de Ricardo II de Inglaterra era uma princesa boêmia, irmã de Wenceslau, rei de Boêmia. Era mulher piedosa, e tinha estudado as Escrituras Sagradas, sendo isto mesmo afirmado pelo perseguidor arcebispo Arundel, que disse que "Embora ela fosse estrangeira, estudava constantemente os quatro Evangelhos em inglês, com as explicações dos doutores; mostrando-se neste estudo e na leitura dos livros piedosos mais diligente do que os próprios prelados". Pela morte do seu marido, ela voltou para a Boêmia levando consigo as obras do reformador.


Depois um sábio boêmio de Praga, chamado Jerônimo, visitou a Inglaterra, travando conhecimento com vários lollardos, em cujos ensinos se embebeu. Em seguida voltou para a sua cidade onde ensinou as novas doutrinas com zelo e bom êxito.


Num período ainda posterior (1404), dois ingleses de Cantuária também tinham ido a Praga, e ali manifestaram sentimentos antipapais. Estabeleceram a sua residência nos subúrbios da capital, em casa de um tal Lucas Welensky, e, com seu consentimento, pintaram nas paredes do seu quarto dois quadros, um representando a história da paixão de Cristo, o outro a pomba da corte papal. A significação da antítese daqueles dois quadros era bastante clara; o povo foi ver aquelas pinturas toscas, e Huss, que era então pregador na capela de Belém, e igualmente deão da faculdade de filosofia, referiu-se a elas nos seus sermões.

 João Huss
Havia algum tempo que Huss mostrara a sua simpatia pelas idéias de Wycliff. Era homem de saber profundo, de um entendimento claro, e um hábil dialético; alto, magro, pálido, e de olhos cinzentos e pensativos, parecendo mais um estudante do que um padre. As suas maneiras eram graves e dignas; a sua moral austera e irrepreensível. Assim como Wycliff, pregava sempre ao povo na sua própria língua e, como ele, era severo e enfático quando fazia a exposição dos abusos que então prevaleciam; mas como era um favorito da corte não foi incomodado no princípio. Ele amava e respeitava a memória do reformador inglês, e ouviam-no orar muitas vezes na capela de Belém para que a sua alma pudesse ir juntar-se à de Wycliff depois da sua morte.


O grande cisma da cristandade papal era ainda assunto de discussão quando Huss era pregador na capela de Belém e reitor popular da Universidade, e não era provável que ele deixasse isso passar sem algumas palavras de censura. Mas o seu zelo neste ponto pouco mal lhe fez, visto que os que deviam olhar pelos decretos de proibição que foram publicados contra ele, deles não fizeram caso. Foram outras circunstâncias que fizeram dele um herege aos olhos de Roma e uma era daquelas que mal podiam esperar ser perdoadas. Huss em Conflito com o Papa
No ano de 1411 o papa de Roma, João XXIII, homem de vida dissoluta e hábitos guerreiros, proclamou uma cruzada contra Ladislau, rei de Nápoles, e ofereceu as costumadas indulgências a todos aqueles que se reunissem ao exército papal. Huss ficou justamente indignado por ver a cruz de Cristo degradada para fins tão anticristãos, e pregou contra a cruzada. O povo, encantado pela sua eloqüência, recusou atender aos missionários do papa, e muitos interrompiam as suas arengas com exclamações encolerizadas. Esses representantes papais não estavam porém habituados a tal tratamento, e não era natural que se submetessem em silêncio. Contudo, ferir o chefe do movimento era uma medida bastante perigosa e intempestiva, e também não era prudente, no estado de agitação em que se achava o povo; não deram qualquer passo para a sua própria defesa. Mas prenderam em segredo três dos chefes, que foram lançados na prisão por ordem do senado, e logo executados secretamente. Mas o sangue dos assassinados foi visto correr pelas grades da prisão, e assim a morte deles tornou-se pública para um levantamento geral, e o povo precipitou-se em massa contra a Câmara Municipal, tomando-a de assalto. Entrando na prisão, apoderaram-se dos corpos decapitados das vítimas e levaram-nos a um lugar de sepultura, dando-lhes honras de mártires. No entanto, Huss, prevendo as conseqüências que lhe podiam acontecer por este ato ousado e ilegal do povo, retirou-se da cidade e continuou as suas pregações em sítios onde estivesse mais seguro. Foi citado pelo papa para comparecer perante o tribunal do Vaticano, mas não fez caso, sendo, por esse motivo, excomungado. Apesar disso continuou pregando do mesmo modo, aumentando diariamente o número dos seus convertidos e adeptos.
Huss Citado para Comparecer em Constancia
No entanto, foi convocado um concílio de prelados e outros em Constância, cidade imperial nos Alpes, do lado da Alemanha, com o fim de desfazer o grande cisma que existia, e suprimir as heresias de Wycliff, e Huss foi citado a comparecer perante ele. Podíamos encher páginas contra os horrorosos segredos e as blasfêmias públicas dos membros deste concílio, mas esses pormenores seriam revoltantes; apenas nos referiremos a eles por dizerem respeito a João Huss, e o pérfido tratamento que deram a este homem verdadeiramente nobre.
Quando o reformador boêmio recebeu a citação para se apresentar em Constância, não hesitou em obedecer. Não tinha aparecido em Roma, por conhecer a deslealdade do papa, mas com a assembléia de Constância o caso era diferente. Os prelados, segundo ele pensava, eram os augustos representantes daquela igreja verdadeira a qual ele pertencia, e ele sabia que um dos fins para que o concílio fora convocado era idêntico àquele que muitas vezes estava mais no seu coração quando pregava. Ainda assim, apesar da confiança que tinha nos prelados, entendeu que um salvo-conduto do imperador alemão, Sigismundo, podia protegê-lo, e por isso procurou alcançá-lo. Neste salvo-conduto o imperador ordenava que o deixassem viajar livremente, e, munido desse documento, o reformador partiu na sua jornada. Prisão de Huss
Agora notemos a perfídia de Roma: Assim que o reformador pôs os pés em Constância foi logo agarrado e lançado na prisão, sendo acusado de heresia. O concílio sabia perfeitamente que ele tinha um salvo-conduto, mas esta dificuldade foi logo resolvida, publicaram um decreto dizendo que não se devia guardar palavra com hereges. O povo ficou espantado quando soube da prisão de Huss, e os seus clamores indignados chegaram da Boêmia aos ouvidos do imperador. Ele ainda chegara a Constância, e ao princípio parecia disposto a favor do povo em condenar a traição do concílio, chegou até a falar em abrir à força a prisão em que o reformador estava encerrado, mas quando chegou à cidade, os argumentos dos padres venceram seu bom critério, e deixou-os fazer ao prisioneiro o que queriam.
A masmorra em que Huss tinha sido encerrado era úmida e imunda, e o alimento pouco, e não era saudável. Esperavam por este tratamento diminuir-lhe a força, e poderem fazer dele o que quisessem. Tais esforços tiveram tão bom resultado que o reformador ficou gravemente doente. Começo do Julgamento de Huss
No começo de junho de 1415 e antes de estar completamente restabelecido, começou o seu julgamento público, mas apesar de estar tão fraco, foi-lhe proibido ter um advogado, porque, diziam seus inimigos, um herege não podia ter defensor. Houve duas acusações contra ele; a primeira de crer nas doutrinas de Wycliff, a segunda, de estar "infectado com a lepra dos valdenses". Quando foi chamado para responder pela primeira acusação apelou para a autoridade das Sagradas Escrituras, mas a sua voz foi imediatamente abafada por um tumulto de escárnio e zombaria. Era pois impossível tentar qualquer defesa em tais circunstâncias, e quando lhe apresentaram o segundo ponto, ficou silencioso. Isto mesmo condenou-o, visto que seu silêncio foi tomado como uma tácita confissão de sua culpa. Por fim a excitação tornou-se tão grande que foi impossível continuar o julgamento, e a assembléia retirou-se. No segundo dia apareceu o imperador em pessoa para manter a ordem, e desta vez parece que tudo correu com muito mais sossego, apesar de os prelados não o poderem conservar até o fim. Quando, no decurso do julgamento, Huss concordou que tinha dito que Wycliff era um verdadeiro crente, e que a sua alma estava agora no Céu, e que não podia desejar maior salvação para a sua própria alma do que a que estava gozando a alma de Wycliff, os "santos" padres não puderam conter uma gargalhada. No terceiro dia concluiu-se o julgamento, e Huss foi de novo mandado para a prisão enquanto se lavrava a sentença.
Durante todo o julgamento parece que houve um amigo que se pôs ao seu lado de uma maneira própria duma grande afeição; este amigo foi um cavaleiro boêmio chamado Chulm. Em todos os dias do julgamento esteve sempre com ele, e acompanhou-o durante todo o seu penoso e aborrecido cativeiro; e tudo isto com grande risco para si próprio. "Meu querido mestre", disse ele depois de passar o terceiro dia de julgamento: "eu sou um ignorante, e portanto incompetente para dar conselhos a um homem de tanto saber como o senhor. Contudo, se está intimamente convencido de alguns desses erros que lhe atribuíram publicamente, peço-lhe muito encarecidamente que não se envergonhe de se retratar; mas se, pelo contrário, está convencido da sua inocência, não quero de modo algum aconselhá-lo a dizer seja o que for contra a sua consciência, antes quero exortá-lo a suportar qualquer espécie de tortura a renunciar a qualquer coisa que considere como verdade". Huss ficou profundamente comovido pelo sincero e bondoso conselho do seu amigo, e disse-lhe com as lágrimas nos olhos que Deus bem sabia como ele de boa vontade se retrataria, debaixo do juramento, de qualquer exposição que tivesse feito contrária às Escrituras Sagradas. Decorreu um mês, e parece que durante esse tempo o cavaleiro esteve sempre com ele, provando, assim, que era um fiel discípulo e um verdadeiro amigo.


Fim do Julgamento de Huss
No dia 6 de Julho de 1415 ele compareceu pela última vez perante o concílio, e ouviu então a sua sentença. A sessão teve lugar na catedral, e Huss esteve no pórtico enquanto se celebrava a missa, por isso que a um herege não podia ser permitida a entrada na igreja durante a cerimônia. O bispo de Lodi pregou o sermão e escolheu para seu tema este texto: "Para que o corpo do pecado seja desfeito" (Rm 6.6). As suas observações foram uma furiosa exposição contra as heresias de Huss. Os artigos de acusação foram então lidos, e a sentença pronunciada. Durante a leitura dos artigos de Huss fez várias tentativas para falar, mas sempre em vão; e quando depois disso ele ofereceu uma oração a Deus a favor dos seus inimigos, pedindo-lhe que lhes perdoasse as suas injustiças, as suas palavras foram recebidas com escárnio. O mártir, forte na sua integridade, ergueu as mãos, e exclamou: "Eis aqui, bendito Salvador, como o concílio condena como erro o que Tu tens prescrito e feito, quando, dominado pelos inimigos, entregastes a tua causa a Deus teu Pai, mostrando-nos por este meio que quando estamos oprimidos podemos recorrer à justiça de Deus". O fervor da sua eloqüência tinha chamado a atenção dos seus inimigos, e durante as poucas observações que ainda fez, guardaram um silêncio próprio de quem não se sente à vontade. Apenas Sigismundo parecia estar tranqüilo, mas a sua tranqüilidade durou pouco. Huss, desviando a vista dos prelados e fixando os olhos com firmeza no imperador, disse com voz clara e vibrante: "Vim a este conflito confiando na boa fé do imperador". Um vivo rubor coloriu então as faces desse homem, e Huss não disse mais uma palavra.
Foram-lhe em seguida arrancadas as vestes sacerdotais, e puseram-lhe na cabeça uma mitra de papel onde se viam pintados três demônios. O cálix sacerdotal, que lhe tinha sido colocado nas mãos, foi-lhe tirado com estas palavras: "Maldito Judas, que, tendo abandonado o conselho da paz, entraste no dos judeus, arrancamos-te das mãos este santo cálix onde está o sangue de Cristo". "Pelo contrário", disse Huss numa voz forte, "confio que pela graça de Deus ainda hoje hei de beber dele no seu reino". Os bispos retorquiram então: "Nós entregamos a tua alma aos demônios do Inferno", ao que Huss respondeu: "E eu entrego o meu espírito nas tuas mãos, ó Senhor Jesus Cristo; a ti entrego a alma que tu salvaste!"
Morte de João Huss
Tendo sido assim privado de um modo tão aviltante do seu cargo sacerdotal, foi entregue ao imperador, o representante do poder secular: "Pertence-vos o alto cargo", disse-lhe o bispo de Lodi, "de destruir as heresias e cismas, e com especialidade os obstinados hereges". O imperador desempenhou "este alto cargo" sem demora. O lugar de suplício não era longe, e Huss foi para ali conduzido imediatamente sob a guarda do eleitor palatino e oitocentos soldados a cavalo. Quando para ali se encaminhava, o seu rosto brilhava de alegria, e o povo que se apinhava no caminho estava admirado das suas piedosas orações. Chegando ao lugar de execução não lhe foi permitido a palavra ao povo, mas a oração que fez enquanto o estavam amarrando ao poste chegou aos ouvidos de todos: "Senhor Jesus, eu sofro humildemente esta morte cruel por amor de ti, e rogo-te, Senhor, que perdoes aos meus inimigos". No ultimo momento ainda fizeram uma tentativa para o induzir a assinar uma retratação, mas não o conseguiram: "Tudo o que escrevi e assinei foi com o fim de livrar as almas do poder do Demônio, e livrá-las da tirania do pecado; e sinto alegria em selar com o meu sangue o que escrevi e assinei". O eleitor, que tinha feito esta última tentativa, afastou-se então do lugar, e largaram fogo à lenha. Mas os sofrimentos do mártir acabaram depressa, e enquanto ainda orava a Deus decaiu-lhe a cabeça sobre o peito e sufocou-lhe uma nuvem de fumaça. Assim pois João Huss, que tinha dado uma boa confissão, obteve a coroa do martírio e partiu para estar com Cristo.
Jerônimo de Praga
O amigo de Huss e seu companheiro de trabalho, Jerônimo de Praga, seguiu-o em pouco tempo. Era homem de maior erudição, mas talvez de menos paciência, e as torturas a que o submeteram durante um bárbaro cativeiro de quase um ano enfraqueceram de tal maneira o seu espírito que conseguiram dele que assinasse uma retratação. Mas a vitória dos seus inimigos pouco tempo durou: na sua misericórdia o Senhor fortaleceu a sua alma, e ele em breve se retratou do que se tinha retratado. Merece a pena notar-se que, apesar de todos os sofrimentos por que passou durante esse tempo, a sua memória ficou clara e a sua inteligência tão vigorosa como antes, e a sua eloqüência era tal que provocava a admiração até dos seus próprios inimigos.


Foi no mês de maio de 1416, que Jerônimo se apresentou à sua última audiência. Não deixou de censurar os seus adversários por o terem conservado preso mais de onze meses, carregado de ferros, envenenado com poeira e mau cheiro, e privado das coisas mais necessárias. "E durante este tempo", disse ele, "destes aos meus adversários todas as audiências que eles quiseram, e vos recusastes ouvir-me uma só hora que fosse". Então referiu-se envergonhado, à sua retração, e aquela triste confissão por si um testemunho. "Confesso" disse ele, "e tremo quando penso nisso. Por medo do castigo do fogo, consenti vilmente e contra a minha consciência em condenar a doutrina de Wycliff e Huss. Retrato-me agora completamente deste ato pecaminoso, e estou resolvido a manter os dogmas destes homens até a morte, crendo que eles são a verdadeira e pura doutrina do Evangelho, assim como creio que as vidas desses santos foram irrepreensíveis".
A assembléia não tratou melhor esta nova vítima do que tinha tratado Huss, mas Jerônimo nunca perdeu a sua presença de espírito, nem se deu por vencido os clamores que faziam os seus adversários, nem quando o submeteram a ridículo. Lembrou-lhes que o seu caso não era único, e que outros mais dignos do que ele tinham sido acusados por testemunhas falsas, e condenados injustamente. José e Isaías, Daniel e João Batista, e até o seu próprio divino Mestre, tinham sido levados perante autoridades e sofreram injustamente às mãos de homens malvados. "Vós tendes resolvido condenar-me injustamente", exclamou ele, "mas depois da minha morte ficar-vos-á um remorso na consciência que nunca há de acabar. Apelo para o soberano juiz de toda a terra, em cuja presença haveis de comparecer para responderdes por este crime".


Uma tal linguagem era mais suficiente para promover a sua pronta condenação, mas ele tinha agora perdido todo o medo da morte. Quando aquele momento penoso chegou, a sua fisionomia radiante mostrou a sua boa vontade de sofrer; e dirigiu-se para o lugar do martírio cantando hinos de alegria. Nisto apareceu-se com o amigo que o tinha precedido, e esta semelhança não passou despercebida a um historiador católico-romano que depois foi papa com o nome Pio II: "Eles caminhavam para o suplício", disse esse escritor, "como se fossem para um banquete. Não proferiram uma única palavra que desse a perceber o mais pequeno temor. Cantavam hinos nas chamas, sem cessar, até o último suspiro".


E digno de menção o fato de ter sido o papa João XXIII mais tarde deposto pela sua malvadez, pelo mesmo concílio que ele convocara para a condenação destes nobres mártires. Foi este o único ato digno que o concílio praticou, não lhe cabendo, ainda assim, elogios por isso, visto que este passo foi dado por motivo de interesse. Guerra Civil na Boêmia
O martírio de Huss e Jerônimo, com que eles esperavam livrar a Europa das heresias de Wycliff, não só deixou nas suas consciências o peso de um duplo assassinato, como também, sob o ponto de vista de Roma, foi um engano fatal. Em lugar de esmagarem, por este meio, o que eles chamavam uma heresia corruptora e escandalosa, inflamaram o espírito do povo boêmio, e causaram uma guerra civil. Ainda mesmo antes da morte de Jerônimo, vários fidalgos e outras pessoas eminentes da Boêmia tinham, indignados, mandado um protesto ao Concílio de Constância no qual o acusaram de injustiça e crueldade, e diziam mais, que estavam decididos a sacrificar as suas vidas na defesa do Evangelho de Cristo e dos seus fiéis pregadores. Contudo este protesto foi queimado com desprezo pelos prelados reunidos e a indiferença insultante destes padres foi mais tarde manifestada pelo bárbaro assassinato da segunda vítima. Os editos de perseguição que se seguiram não podiam, de certo, servir para abrandar o espírito do povo, e quando no ano de 1419 um pregador hussita foi preso e queimado, sofrendo além disso as maiores crueldades, o povo, exasperado, correu às armas, e tendo à sua frente o camarista do rei, um fidalgo chamado Zisca, levou tudo adiante de si.
O imperador Sigismundo levantou contra eles um poderoso e bem organizado exército, que foi desbaratado como se fosse palha, diante dos malhos dos camponeses boêmios, que, na verdade, poucas outras armas tinham para ferir as suas batalhas. O cardeal Juliano, legado do papa, presenciou algumas destas batalhas, e ficou admirado quando viu a flor do exército do imperador – príncipes conhecidos pela sua bravura, e veteranos de fama européia – retirando-se em desordem diante das armas grosseiras de um punhado de camponeses – ainda mais – algumas vezes, fugindo até quando ninguém os perseguia, possuídos de um pânico inexplicável. Numa destas ocasiões, o cardeal, derramando abundantes lágrimas, exclamou: "Ah! Não é o inimigo, são os nossos pecados que nos fazem fugir!". Vários escritores papistas confessaram que não podiam explicar o maravilhoso êxito destes guerreiros cristãos, e um deles afirmou que os boêmios mostraram ser um povo valente, porque, apesar de o imperador Sigismundo conduzir quase a metade da Europa contra eles, não foi capaz de vencê-los. O reformador Melanchton do século seguinte, atribuiu estas vitórias a poderes milagrosos, e acreditou que os anjos de Deus acompanhavam os vitoriosos nas suas expedições, e derrotava os seus inimigos. Divergências entre os Hussitas
Por morte de Zisca no ano de 1424, empregaram-se esforços para pôr termo à guerra, sendo os boêmios convidados a apresentar o seu "utimatum" perante uma convocação em Basiléia. Mas os hussistas não eram todos favoráveis a estes tratados, e como já tinha havido algumas grandes divergências de opinião entre eles, dividiram-se em dois partidos. Um deles, que só pedia que na comunhão se desse tanto o cálix como o pão a todos por igual, foi facilmente atraído de novo para o seio da igreja, tendo o papa prometido consentir no ponto em que os dissidentes insistiam apesar de, logo que o pôde fazer com segurança, violar a sua promessa. Foi dado a este partido o nome de Calixtinos. O outro partido, que seguiu a doutrina de Huss, tal qual era, recusou assinar o pacto e ficou assim exposto às perseguições dos seus antigos amigos além de Roma. Eram conhecidos pelo nome de "taboretes", porque se reuniam para o culto numa certa colina, a que chamavam Monte Tabor. No entanto, o conhecimento cada vez maior que os taboretes tinham da Palavra de Deus, tinha-lhes ensinado que o apelo para as armas carnais era contrário à expressa idéia e vontade de Deus; e quando a perseguição principiou de novo, em lugar de servirem dos seus malhos e enxadas, apelaram somente para "a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus" (Ef 6.17).

Os Irmãos Reunidos
Por fim, a intensidade dos seus sofrimentos comoveu o arcebispo de Praga, que anteriormente se tinha tornado saliente entre os calixtinos, e pela sua influência foram levados para os territórios de Lititz, nos confins de Moravia e Silésia, onde, por algum tempo, foram livres de perseguições, podendo até fundar uma colônia. Alguns dos seus irmãos que estavam entre os calixtinos reuniram-se a eles, juntamente com vários cidadãos de Praga, e não poucos fidalgos; para comemorar esta junção tomaram o nome de "Unitas Fratrum", ou Irmãos Reunidos . Isto teve lugar no ano de 1451.


Contudo, tinham estado instalados nos seus novos bairros apenas uns doze meses quando foram de novo incomodados pelos malévolos agentes de Roma. O pretexto para esta nova perseguição foi uma acusação, sem base, de sedição, e os irmãos morávios tiveram de por em prática toda a sua paciência e toda a sua fé. A crueldade dos inquisidores era digna de seu ofício, e centenas de morávios inocentes, que nem resistência faziam, foram por ordem deles agarrados e lançados na cadeia. Uns deixaram que morressem de fome; outros foram torturados; outros mutilados, e outros queimados; e alguns que podiam fugir foram obrigados a refugiar-se nas cavernas e nos bosques, onde se alimentavam da caça que matavam e dos frutos silvestres que os arbustos davam; e quando deixavam os seus esconderijos, iam uns atrás dos outros em fila, pisando as pegadas uns dos outros, levando o último um ramo com que apagava os sinais dos pés, e foi assim que evitavam ser apanhados. Quando chegava a noite acendiam o lume, não ousando fazê-lo de dia, com medo que o fumo, elevando-se, os atraiçoasse, e ao trêmulo clarão daquelas fogueiras tinham lugar as suas piedosas reuniões, onde juntos liam as suas Bíblias. No ano 1470 terminaram a tradução da Bíblia para a língua boêmia, e não tardou muito tempo que fossem impressas várias edições. Assim, pois, uma coisa ia ajudando a outra, e, a despeito dos esforços que Roma fazia para perturbar e fazer oposição, ia-se preparando o terreno para a reforma que se aproximava.


Há ainda três nomes que sobressaíram nesse tempo e a que não devemos deixar de nos referir, ainda que em poucas palavras.
Jerônimo Savonarola
O primeiro destes foi Jerônimo Savonarola, um monge dominicano, filho de um médico em Ferrara. Ainda muito novo, julgou ter recebido visões celestiais; isso levou-o a entrar no convento de Bolônia, onde seus jejuns e penitências atraíram a atenção dos seus superiores. Foi mais tarde removido para o convento de S. Marcos em Florença, e ali chegou à dignidade de prior, fazendo, então, toda a diligência para restituir, tanto quanto possível, a primitiva simplicidade da vida monacal. Mas o que chamou a atenção de Roma a ele foi a sua fama como pregador reformador e, fora do seu convento, as suas inexoráveis denúncias contra o papa; os seus ataques aos vícios do clero; as suas tristes lamentações pelo torpor das coisas espirituais naquele tempo. O papa diligenciou fazer calar o grande pregador, oferecendo-lhe um barrete de cardeal, mas isso não tinha atrativo para Savonarola. Recebeu o oferecimento com indignação, e declarou que o único barrete encarnado que ele ambicionava era aquele que fosse tinto com o sangue martírio.


Por fim foi apanhado e metido na prisão. Ali aproveitou o seu tempo a meditar e orar, e escreveu uma meditação espiritual sobre o Salmo 31, na qual descrevia as lutas íntimas do homem convertido. Depois de ser cruelmente torturado, por ordem da Inquisição, foi assinada a ordem da sua condenação por esse mesmo papa que queria fazê-lo cardeal, e foi finalmente queimado no ano 1499. João de Wessália
O segundo foi João de Wessália, um notável doutor de teologia de Erfurt. Este homem piedoso foi, na sua velhice, muito apoquentado pelos inquisidores papistas que meteram seu frágil corpo entre ferros, sujeitando-o a muitas indignidades. Ele ensinou que a salvação se obtinha pela graça, e que as peregrinações, os jejuns, a extrema unção etc., de nada aproveitavam à alma, e que a Palavra de Deus é a única autoridade em materiais de fé. Conseguiram afinal que ele retratasse de alguma das suas opiniões, mas isso não teve por efeito diminuir o ressentimento dos seus inimigos, visto que ainda o conservaram na prisão mais alguns meses, vindo a morte libertá-lo misericordiosamente no ano de 1479. João Wesselus
O terceiro foi João Wesselus, ou Wessel, amigo de João de Wessália, com quem o confundiram algumas vezes. Nasceu em Groningen, na Holanda, pouco mais ou menos no ano 1419, e foi célebre na Europa. Apesar de ser incontestavelmente o maior teólogo da sua época, nunca tomou ordens, não estando por isso associado com qualquer corpo eclesiástico. Era muito vulgar naqueles tempos adotar a profissão clerical para evitar perseguições, e isto explica a observação que ele fez uma vez, afirmando que não tinha medo do cadafalso, e portanto não precisava de tonsura. Quando o seu amigo Rovere, geral dos franciscanos, foi elevado ao trono papal, perguntou-lhe se tinha algum pedido a fazer-lhe, ao que respondeu: "Sim, peço-lhe que me dê da livraria do Vaticano uma Bíblia em grego e outra em hebraico" – "Ser-lhe-ão dadas", respondeu o papa, - "Mas por que não pede antes um bispado ou coisa semelhante?" – "Por uma razão muito simples", retorquiu Wessel, "porque não quero nenhuma dessas coisas". Tal era o espírito do homem que tinha de levar avante o testemunho de Deus, testemunho que temos traçado desde a era dos apóstolos. Parece que não sofreu nenhuma perseguição durante a sua vida, apesar de todo o teor do seu ensino ser contrário ao procedimento e às máximas de Roma. Lutero, no século seguinte, manifestou a sua surpresa de que os escritos de Wessel fossem tão pouco conhecidos, e falou dele como sendo um homem de admirável inteligência e espírito invulgar, evidentemente ensinado por Deus. "Se eu tivesse lido as suas obras há mais tempo", disse Lutero, "os nossos inimigos poderiam supor que eu tinha aprendido tudo com Wesselus, tal é a perfeita coincidência nas nossas opiniões... Agora não posso duvidar de que tenho razão nos pontos que tenho indicado, vendo um tão grande acordo nos sentimentos, e até quase as mesmas palavras empregadas por aquele grande homem, que viveu numa outra época, num país distante, e em circunstâncias muito diferentes das minhas". Wesselus morreu cheio de honra aos setenta anos de idade, confessando no seu último suspiro a imensa satisfação da sua alma, porque "tudo que ele conhecia era Jesus Cristo crucificado".
Isto teve lugar no ano de 1489. Lutero era então uma criança de seis anos. Assim pois o testemunho foi ligado ao período da grande Reforma, e a cadeia de testemunhas tinha sido até ali conservada sem interrupção. 
Fonte: site PROTESTANTISMO