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Síndrome do irmão mais velho

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FECHANDO AS BRECHAS

– Juízes 1: 1-7, Ecl 10:8 Quem abre uma cova nela cairá, e quem rompe um muro, mordê-lo-á uma cobra.




Deus é um reparador de brechas, um homem que anda em santidade, ele sabe que as brechas são portas de entrada para todo tipo de malignidade. As brechas são buracos em nosso muro por onde a serpente quer entrar.

Um servo de Deus é aquele que interrompe a ação do inimigo destruindo as possibilidades de invasão do maligno.

I- O QUE SE CONSTITUI NUMA BRECHA

A) O PECADO -

O pecado é a porta de entrada de todo mal. A terra seca, os céus se fecham, o diabo entra e domina, impõe as suas leis de destruição através da brecha do pecado. Provérbios 26:2

Esta brecha é fechada através do arrependimento e do perdão de Deus, exercendo a confissão para sermos libertos. II Cro 7:14

B) TOCAR NO QUE É SAGRADO COM IRREVERÊNCIA II Sam 6:7

A brecha para que a morte viesse sobre Uzá foi a sua irreverência. Tocou no sagrado irreverentemente e morreu. Davi vestia a estola sacerdotal, dançava diante da arca e Deus o abençoava. Fechar esta brecha significa andar em aliança e santidade, ser revestido de autoridade para entrar no Santo dos Santos e provar o sobrenatural de Deus. I Coríntios 11:28-30?

Eu poderia dizer que a ceia do Senhor é uma espada de dois gumes, se tomarmos em pecado sofremos a conseqüência, se não a tomarmos a Bíblia diz que não temos vida em nós mesmos, João 6:53.

C) DESPREZAR A PALAVRA E A ALIANÇA – Deut. 28:15-20

Quando a nossa aliança é rompida, uma porta é aberta para satanás. Infidelidade, deslealdade, roubo, mentira, traição, e tudo que fere a nossa aliança com o Senhor é uma brecha. É o espírito de Judas que leva o homem a entregar o corpo de Cristo, rompendo a aliança, habilitando o roubo e a morte que é o salário do pecado. Rom. 6:23.

Hoje vamos reparar as brechas que foram abertas. O inimigo não encontrará passagem nem acesso para nos atacar. Feche hoje as brechas com:

Arrependimento e confissão – I João 1:9

Santificação – Heb 14:12

Aliança – Gen 17:9




II - UM REPARADOR DE BRECHAS LIBERA NA SUA VIDA:

1. A SEGURANÇA DO SENHOR É ESTABELECIDA - Neemias 6:1 Ler

Sambalate, Gesém e Tobias perderam as chances. Estavam furiosos. Cidade sem brechas é cidade segura. Satanás perde a porta de entrada, estamos seguros, malignidade alguma chegará à nossa tenda, mil cairão ao nosso lado, dez mil à nossa direita, mas não seremos abalados, estamos seguros em Deus, não há brechas.

1. INAUGURA-SE UM PODEROSO TEMPO DE PROSPERIDADE E RESTITUIÇÃO

Josué 7:24-26

Quando Acã morre, a brecha é fechada e Deus restabelece a conquista, o tempo do avanço está liberado.

Deus encontra lugar em nós para semear, pois a brecha por onde escoava foi fechada.

O tempo da prosperidade e da colheita abundante está liberado entre nós.




CONCLUSÂO

A partir de nós, Deus está levantando uma geração, que não permite infiltrações, que não tem aliança com o pecado, que repara as brechas e traz um novo tempo de milagres e prosperidade.

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Pastor Joel Pregando - Pau dos Ferros, RN







Pr. Joel Medeiros Pregando em Apodí










Cruzada Maranata Impactando Alagoas






















































MINISTÉRIO DE CASAIS DA IGREJA DE CRISTO EM BOA ESPERANÇA

Igreja de Cristo em Boa Esperança - Parnamirim / RN, Fone: (0xx84) 36452421, Pastor Titular: Pr. Joel Medeiors.


Pastor Joel Medeiros pregando na Igreja de Cristo em Pau dos Ferros RN


FEIRA BÍBLICA 2008



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Deus te Abençoe: Pr. Joel Medeiros - pr.joel.icbe@hotmail.com


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Cruzada Maranata Impactando Alagoas














RELÓGIO

AGENDAS

A SAGA DO TRIGO


Da lavoura à mesa: um caminho repleto de lições.

O pão é um dos alimentos mais comuns em nossos lares. Por esta causa, o cultivo do trigo sempre foi muito importante. Na bíblia, encontramos muitas referências a esse cereal, cujas características e utilização serviram para ilustrar diversos ensinamentos espirituais. Ele estava, inclusive, vinculado ao culto judaico através das primícias (Ex.34.22; Lv.23.17; 2Cr.31.5), dos pães da proposição (Ex.25.30) e outras ofertas (1Cr.21.23; Ez.45.13). Na igreja, temos sua presença no pão da ceia do Senhor, representando o corpo de Cristo
(Mt.26.26).
    Em todos os tempos, a escassez do trigo era motivo de tristeza para o povo e representava, algumas vezes, sinal do castigo divino: "o campo está assolado, e a terra triste; porque o trigo está destruído, o mosto se secou, o azeite acabou" (joel 1.10).
    Sua fartura era sinônimo de prosperidade e alegria: "E livrar-vos-ei de todas as vossas imundícias; e chamarei o trigo, e o multiplicarei, e não trarei fome sobre vós (Ez.36.29). "As eiras se encherão de trigo, e os lagares transbordarão de mosto e de azeite". (Joel 2.24).

As referências bíblicas geralmente associam o trigo ao vinho e ao azeite, elementos de grande valor simbólico no Novo Testamento. O vinho, como símbolo do sangue de Jesus, e o azeite representando a unção do Espírito Santo.
    

Existe um longo caminho que antecede o momento em que o pão fica pronto para o consumo, tudo começa com a semeadura. "O reino dos céus é semelhante ao homem que semeou boa semente no seu campo; mas, enquanto os homens dormiam, veio o inimigo dele, semeou joio no meio do trigo, e retirou-se" (Mt.13.24-25).

Nossa existência é um campo fértil. As boas sementes precisam ser cultivadas, mas as ruins prosperam por si mesmas ou são semeadas pelo inimigo. As ervas daninhas e os espinhos tentam sufocar a boa semente (Mt.13.7,22). O secundário tenta anular o principal, ocupando nosso tempo e gastando nossa energia.

O comportamento e as escolhas de outras pessoas também podem interferir na nossa plantação. Precisamos estar atentos para arrancar as plantas malignas ou inúteis sempre que possível. Não podemos dormir, no sentido
de estarmos descuidados em relação ao nosso campo.

A perda que é ganho - "Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, dá muito fruto" (João 12.24).

Lançar o grão ao solo parece perda e desperdício. Assim é toda renúncia que fazemos em prol do reino de Deus. Ao falar sobre o grão de trigo, Jesus se referia a si mesmo, sua morte e ressurreição. Ele haveria de dar a sua vida para que muitas outras fossem salvas.


A espera recompensadora - Depois que o grão cai ao chão, vem um longo tempo de espera, antes que ele ressurja, com uma nova forma, para produzir muitos grãos. Seja paciente e cuide de sua lavoura. "Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba as primeiras e as últimas chuvas" (Tg.5.7).
    Aguarde o crescimento da planta, a produção da espiga e o seu amadurecimento. Não podemos ser precipitados nas nossas vidas, tentando antecipar o que deve ser esperado. Por outro lado, no tempo da maturidade, não se deve esperar, mas colher. "Levantai os vossos olhos, e vede os campos, que já estão brancos para a ceifa" (João 4.35). Assim que o fruto amadurecer, logo lhe mete a foice, porque é chegada a ceifa" (Mc.4.29).

O fim que não é fim - Na semeadura, enterra-se a semente. Parece o seu fim, mas não é. Da mesma forma, depois que a planta nasce, cresce, produz e sua espiga amadurece, vem a foice para cortá-la, em outro momento de aparente destruição, mas a colheita não é o fim. É o início de uma nova etapa. O trigo colhido deve ser debulhado e exposto ao sol para secar.

A Vara e a Limpeza - Depois vem o processo de separação entre o grão e a palha. "Que tem a palha com o trigo? diz o Senhor" (Jr.23.28).
    A palha é muito importante para proteger o grão durante o processo de crescimento e amadurecimento. Depois, torna-se inútil e precisa ser arrancada. Para tanto, os povos dos tempos bíblicos pisavam o trigo ou colocavam-no sobre uma grande pedra, chamada eira, e batiam nele com varas. O vento ia retirando a palha solta, enquanto o grão, por ser mais pesado, continuava sobre a pedra. "Em sua mão tem a pá, e limpará a sua eira, e recolherá no celeiro o seu trigo, e queimará a palha com fogo que nunca se apagará" (Mt.3.12).

Quando os grãos estão limpos, ainda não terão chegado ao fim do processo. Uma parte deles pode ser tostada e servida (ISm.25.18). Outros porém, se transformarão em farinha para que se faça o pão. Depois de tanto `sofrimento', o trigo ainda precisa ser esmagado e moído, reduzido a pó, perdendo sua forma, aparência e estrutura. Só a essência permanecerá. "O trigo é esmiuçado, mas não se trilha continuamente, nem se esmiúça com as rodas do seu carro, nem se quebra com os seus cavaleiros" (Is.28.28).

Quando a farinha está pronta, acrescenta-lhe água, sal e azeite. Esta é a massa do pão asmo. Se for acrescentado fermento, torna-se pão comum e será necessário esperar seu crescimento. Em ambos os casos, a massa será levada ao forno quente, onde ficará até que esteja completamente assada e pronta para o consumo.

Disse Jesus: "O pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo". Disseram-lhe, pois: "Senhor, dá-nos sempre desse pão". Declarou-lhes Jesus. "Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim, de modo algum terá fome... Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre" (João 6.33,34,35,51). Não foi por acaso que ele nasceu em Belém, cidade cujo nome significa "casa do pão".
    (Is.53.,) . "Ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e esmagado por causa das nossas iniquidades. v.5. - Todavia, foi da vontade do Senhor moê-lo, fazendo-o enfermar; quando ele se puser como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias, e a vontade do Senhor prosperará nas suas mãos" v. 10

Quando serviu a ceia, "Jesus tomou o pão e, abençoando-o, o partiu e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo" (Mt.26.26).

Conclusão: O Novo Testamento aplica aos cristãos as lições do trigo (Mt.13.30), da farinha (Mt.13.33), da massa (ICo.5.6-7; Gal.5.9) e do pão (ICo.5.8). Nós passamos por diversas etapas no processo para desenvolver em nós a imagem de Cristo. Em vários momentos, achamos que é o nosso fim, mas depois percebemos que era apenas uma passagem. Às vezes, somos colocados para esperar. Também passamos por tribulações que parecem destruidoras. Entretanto, não seremos aniquilados. A tribulação está sujeita aos limites estabelecidos por Deus (Is.28.28). A palha está sendo arrancada. Haverá perdas nesse processo, mas o resultado será excelente. O que é superficial será rompido para que a essência se manifeste. Podemos passar por situações que não merecemos, porém necessitamos. O que o trigo fez para apanhar tanto? Nada. Jesus também apanhou sem ter cometido crime
algum.

O inimigo procura interferir em todas as fases dessa transformação. Tenta furtar a semente (Mt.13.19), misturar joio no nosso campo (Mt.13.25), colocar fermento maligno na nossa massa (Mt.16.6,12). Por isso, precisamos vigiar.

O joio, planta semelhante ao trigo, muitas vezes se encontra no meio do trigal, mas é poupado de muitas maneiras. Não é propósito do agricultor levá-lo à eira nem ao moinho. Nesses momentos, enquanto o trigo está sofrendo, o joio fica isento de tudo. Enquanto os filhos de Deus apanham de vara, os ímpios parecem superiores e vivem em melhores condições. Contudo, o joio está reservado para o fogo, pois para nada mais serve. Seu fim é ser queimado. "Pois assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será no fim do mundo. Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles ajuntarão do seu reino todos os que servem de tropeço, e os que praticam a iniqüidade, e lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá choro e ranger de dentes. Então os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos, ouça" (Mt.13.40-43).

A CAMINHADA DE FÉ ABRAÃO

- Caminhando pela fé na terra da promessa.

Deus poderia, por um decreto seu, salvar a humanidade. Entretanto, ele decidiu usar homens nesse processo. O
Senhor escolhe, chama, capacita e envia. Ele faz desse modo até hoje.

O CHAMADO
Assim, Deus escolheu Abraão e o chamou, dizendo: Ler " (Gn.12.1...)"

A proposta divina não acompanha a lógica humana. Abraão e Sara estavam em idade avançada e não tinham filhos. Como poderiam gerar uma grande nação? Além disso, Sara era estéril. As condições e as evidências não eram favoráveis ao propósito de Deus. Aquelas não pareciam ser as pessoas mais indicadas para tão grandiosa missão.
Deus faz assim. Muitas vezes, ele escolhe pessoas incapazes para que, no final da história, os méritos e a glória pelos resultados sejam só do Senhor (Rm.4.17; ICo.1.28). Ele pode nos fazer ir muito além dos nossos limites pessoais.

DOIS ASPECTOS DA PALAVRA
A palavra de Deus a Abraão tem duas partes: ordem e promessa. Assim acontece conosco também. Não podemos abraçar um aspecto da palavra e desprezar o outro, visto que ambos estão interligados. Temos caixinhas de promessas, mas não de mandamentos. Queremos bênçãos, mas fugimos de responsabilidades e tarefas. Contudo, muitas promessas estão condicionadas à obediência às ordens. Se Abraão não obedecesse, não seria abençoado.

A ordem de Deus em Gênesis 12 tem três elementos: sair da terra, da parentela e da casa do pai. A promessa tem sete elementos:
- De ti farei de ti uma grande nação; - Abençoar-te-ei; - Engrandecerei o teu nome; - Tu serás uma bênção;

- Abençoarei os que te abençoarem; - Amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; - Em ti serão benditas todas as famílias da terra.
A promessa é mais ampla do que a ordem. O que Deus nos dá é infinitamente maior do que aquilo que ele nos pede.

FÉ E OBEDIÊNCIA
Abraão ouviu a palavra de Deus, creu e obedeceu. Em muitas situações, a palavra precisa da fé humana para produzir frutos (Heb.4.2). A fé de Abraão tornou-se padrão para todos os crentes que vieram depois dele (Gal.3.6-9). Entretanto, sem obediência, sua fé seria morta (Tg.2.20-22). Precisamos crer e agir.

Abraão tomou uma decisão e começou sua viagem em direção à terra prometida. O cumprimento da promessa está lá e não aqui. Isaque não nasceria na Mesopotâmia. Na vida cristã e também nas questões seculares, não podemos viver inertes, estagnados, esperando que tudo venha até nós. Por exemplo, quem precisa de um emprego, não pode ficar em casa dormindo o dia inteiro. Quem quer evangelizar, não deve ficar esperando que as pessoas venham suplicar pelo evangelho. É preciso caminhar, tomar iniciativa, sair do lugar.
    Pelo texto de Gênesis, a saída de Abraão pode parecer algo muito simples. Entretanto, ele estava deixando uma cidade muito desenvolvida para os padrões da época. Ur dos caldeus estava localizada no território da Suméria (Iraque). Os sumérios desenvolveram técnicas de irrigação, inventaram o arado, tornaram-se grandes produtores agrícolas, grandes comerciantes, produzindo riqueza e desenvolvimento admirável. As evidências arqueológicas indicam que ali surgiu o primeiro alfabeto e a escrita.
    Abraão morava numa boa cidade e ali estava bem estabelecido. Sair de Ur dos caldeus representaria renúncia ao seu conforto, aos negócios, aos amigos e a muitos familiares, a quem nunca mais tornaria a ver.
    Abraão saiu sem saber para onde ia (Heb.11.8). Uma viagem rumo ao desconhecido é um desafio. Queremos saber tudo? Queremos ter o controle da situação? Desejamos a compreensão exata de todos os detalhes da palavra de Deus antes de obedecê-la? Eis porque muitos racionalistas se tornam desobedientes convictos. Não precisamos conhecer tudo, mas conhecer o Senhor o suficiente para obedecermos sem questionamentos. O filho conhece o pai e está seguro do seu vínculo com ele. O filho pode não compreender tudo, mas deve confiar e obedecer.
    Na vida de Abraão, encontramos erros e acertos. Afinal, ele não era um super-homem. Era uma pessoa normal que cria em Deus. A bíblia não esconde os equívocos de seus heróis. Nem os líderes são perfeitos, mas cada um deve cuidar para não ser "imperfeito demais", sob pena de se tornar desqualificado. Erros acontecem, mas precisamos fazer de tudo para evitá-los. Vejamos alguns destes deslizes de Abraão:

A COMITIVA
Deus mandou que ele saísse da sua terra, do meio de sua parentela e da casa do seu pai. Abraão saiu levando o pai e o sobrinho Ló. Muitos querem andar com Deus, mas levam uma bagagem indevida. Levam práticas da velha vida.

A primeira consequência é o atraso na caminhada. Abraão saiu de Ur dos Caldeus com destino a Canaã, mas parou numa cidade chamada Harã, e ali ficou morando até que o pai morresse ( Gn. 11: 31 e 32).

Só depois pôde continuar sua trajetória (At.7.4). O fato de ter levado o sobrinho teve efeitos trágicos. Primeiro, foi a contenda entre os pastores de Abraão e Ló, de modo que tiveram que separar-se (Gn.13.7). Quando o sobrinho se vai, Deus fala novamente com Abraão (Gn.13.14). Depois, Ló foi viver em Sodoma, colocando a família para morar no meio da podridão pecaminosa Gn.13.12). Em seguida, ocorreu uma guerra na região, Ló se tornou prisioneiro, e Abraão precisou intervir para livrá-lo (Gn.14). Depois, Deus destrói Sodoma e Gomorra, Ló precisa sair às pressas, deixando toda a sua riqueza (Gn.19). Talvez por isso, sua mulher tenha olhado para trás, tornando-se uma estátua de sal (Gn.19.26). Por último, as filhas de Ló têm relacionamento sexual com ele e geram dois filhos, dos quais surgiriam duas nações malditas: Amom e Moabe, inimigos de Israel (Gn.19.36-38).

VISITANDO O EGITO
Outro erro de Abraão foi descer ao Egito sem a orientação de Deus (Gn.12.10). Ele já estava morando em Canaã, mas, por causa da fome, foi à nação vizinha. Embora fosse a potência mundial na ocasião, aquela não era a terra prometida. Abraão saiu do caminho determinado por Deus, como fazem aqueles que se desviam, indo buscar no mundo o
suprimento de alguma necessidade ou desejo. Desse modo, caem em armadilhas e no laço do passarinheiro. As conseqüências foram terríveis.

Abraão ocultou o fato de Sara ser sua esposa, e Faraó mandou buscá-la para o seu harém. Vemos como é importante que o casamento seja de conhecimento público. (Nada de esquecer a aliança em casa!). Deus enviou pragas sobre a casa de Faraó, de tal modo que ele desconfiou que alguma coisa estava muito errada. O rei tinha uma sensibilidade que hoje falta a muitas pessoas. Ele logo reconheceu o erro e mandou Sara embora, juntamente com Abraão. O rei deu a Abraão bois, ovelhas, jumentos, camelos, servos e servas (Gn.12.16). O pecado atrai a ira de Deus. Passadas essas coisas, Abraão voltou a Canaã, de onde nunca deveria ter saído.

O NASCIMENTO DE ISMAEL
Parece que um dos presentes que Faraó deu a Abraão foi à serva Agar. Fato é que ela era egípcia. Deus havia prometido um filho a Abraão. Sara, sendo estéril, sugeriu que ele tivesse o filho com a escrava. E assim foi feito. O jugo desigual se estabeleceu e Ismael nasceu. Aquele foi um dos piores erros de Abraão. Ismael é a iniciativa humana no sentido de ajudar Deus, como se isso fosse necessário. Quando se trata de promessa, não há o que possamos fazer. Devemos apenas esperar. Abraão tomou a iniciativa e cometeu um grande equívoco. Como consequência, podemos citar a expulsão de Agar e Ismael da casa de Abraão (Gn.21.14), a questão da herança entre Isaque e Ismael (Gn.21.10), e a discórdia entre os seus descendentes até o dia de hoje. Ismael era o primogênito, mas Isaque recebeu as honras e os bens (Gn.25.5). A ida ao Egito trouxe mais problemas do que se poderia imaginar. Quem vai ao Egito traz lembranças de Faraó. Aquele que vai ao mundo satisfazer seus desejos pode trazer marcas indesejáveis para toda a vida, prejudicando os filhos e toda a família.
    Por quê Ismael não poderia se o início da grande nação prometida por Deus? Porque ele era resultado da capacidade humana e não fruto do milagre. Deus escolheu, não apenas Abraão, mas também Sara. Deus escolheu, não apenas um homem, mas uma família. Se o Senhor puder usar um homem, ele usará, mas se a família estiver nas mãos de Deus, será ainda melhor. O filho da promessa nasceria de Sara, e não de uma mulher qualquer.

TEMPO DE DEUS
Quando Abraão saiu de Harã, tinha 75 anos (Gn.12.4). Depois de 10 anos morando em Canaã, o filho prometido ainda não tinha vindo (Gn.16.3). As providências humanas foram tomadas e nasceu Ismael. Outros 15 anos se passaram antes que nascesse Isaque (Gn.21.5). Entre a promessa e o cumprimento houve uma distância de 25 anos. A passagem do tempo torna-se o teste da fé. A paciência e a esperança são irmãs gêmeas. Não adianta marcar prazos para Deus, 'determinando' que as coisas aconteçam hoje, aqui e agora. Ele é o Senhor da história, principalmente daqueles que atenderam o seu chamado e se colocaram a seu serviço. Enquanto esperamos o suprimento divino, chegam as
propostas malignas
(Gn.16.2; Mt.4.3). O prato de lentilhas está servido, mas o preço é muito alto. É melhor esperar o que vem do Senhor, confiando na sua fidelidade. Enquanto esperamos, amadurecemos e somos preparados para o desempenho da missão. Chegado o tempo de Deus, nasceu o filho da promessa. A palavra do Senhor não falha. De Isaque veio Jacó. De Jacó vieram os patriarcas das doze tribos de Israel. Daquela nação veio o Messias para que a
bênção de Deus pudesse alcançar todas as famílias da terra (Gn.12.3).

Deus Abençoe Pr. Joel Medeiros

DIFEREÇAS E SEMELHANÇAS ENTRE AS DUAS CASAS



(Mateus 7.24-27). - No tempo da bonança, todas as edificações parecem seguras.
- O Mestre falou sobre dois homens, que representavam os dois tipos de pessoas que estavam ali ouvindo a sua mensagem, já no finzinho do sermão do monte. Os dois eram muito semelhantes entre si. Vejamos suas semelhanças:

1º - Ambos conheceram o Senhor Jesus
O Mestre não estava se referindo àqueles que nunca ouviram falar a respeito dele, mas às pessoas que o conheciam. Encontrar Jesus é uma das experiências mais importantes na vida de qualquer ser humano. Toda via isso não será suficiente para salvar o desobediente. Judas Iscariotes conheceu Jesus e andou com ele, mas não foi salvo. As igrejas estão repletas de pessoas que conhecem o Senhor em um nível básico, mas o plano de Deus para nós vai muito além dessa experiência inicial.

2º - Ambos ouviram a palavra de Deus.

Conhecer as Sagradas Escrituras é algo de suma importância, porém, jamais servirá muito se for apenas teórico.
Aqueles homens estavam bem informados sobre a vontade de Deus. Conheciam a verdade. Muitos conhecem a bíblia, mas não a pratica ficando apenas com a história ou literatura religiosa. De nada adianta, é como,
conhecer bem a fórmula do chocolate sem jamais experimentá-lo.

3º - Aqueles homens eram trabalhadores

Eles possuíam muitas qualidades. Eram dignos de reconhecimento. Não foram preguiçosos nem omissos. Tinham uma meta definida e tomaram iniciativas no sentido de construírem suas casas. Não ficaram inertes, esperando que outros o fizessem, não pararam no meio do empreendimento. Muitas pessoas ficam apenas no projeto.
Outras tantas começam, mas desistem. Aqueles homens foram até o fim.
Aparente sucesso
Depois de prontas, as casas devem ter ficado bonitas. Aparentemente, tudo tinha dado certo. Já se podia providenciar a mudança e a inauguração da nova residência.

Nossas edificações
Todos nós estamos empenhados em algum projeto ou, quem sabe, em muitos. Estamos construindo carreiras profissionais, nossas famílias, nossas vidas. Estamos trabalhando para a realização dos nossos sonhos e desejos. Podemos até estar envolvidos com a obra de Deus na igreja. Alcançamos nossos alvos e tudo parece bem. No tempo da bonança, todas as casas parecem seguras. Até mesmo alguns ímpios, bem sucedidos na vida, do ponto de vista material e social, parecem exemplos a serem seguidos. O salmista Asafe chegou a sentir inveja dos incrédulos, ao ver sua aparente prosperidade e firmeza (Salmo 73).

O dia da tempestade
Todas as nossas obras serão testadas. Não será um exame das aparências, mas da essência. O teste não veio apenas sobre à casa do insensato. As duas foram alvo da tempestade. As tribulações da vida vêm sobre todos. Ninguém tem imunidade. Alguns imaginam que, pelo fato de serem cristãos, não possam passar por necessidades
financeiras, não possam ficar doentes ou tristes. Não é verdade. As dificuldades vêm sobre todos, inclusive sobre o sábio, pois é nessa hora que sua sabedoria será útil e necessária. (IPd.4.12), (IICo.4.8-9), (João 16.33).
- É importante notar que, dessa vez, Deus não interferiu para acalmar a tempestade. Ele pode fazer isso, mas não significa que fará sempre. Algumas vezes, a tormenta continuará até o fim, sem interferência divina, pois trata-se de um teste necessário e importante. Não se espera que, durante a prova de uma criança na escola, o pai
entre na sala para interromper ou solucionar as questões para o
filho. Não fique decepcionado com o Senhor.
- Jesus disse que aquelas casas foram atingidas pela chuva, pelos rios e pelos ventos. Talvez as duas estivessem bem preparadas para suportarem a chuva, mas resistir às correntezas de um rio é algo muito mais difícil.
O inimigo poderá nos atacar de modo ferrenho, dentro dos limites permitidos pelo Senhor. A chuva, os rios e os
ventos são tipos de tribulações que vão nos testar por todos os lados e em todos os aspectos. Seremos atingidos, açoitados, balançados e sacudidos. Quem está de pé, cuide para que não caia (ICo.10.12).

O dia seguinte
Depois da tempestade, verificou-se que apenas uma casa continuava de pé. A outra tinha desabado. continuaremos no lugar depois da chuva, dos rios e dos ventos? Muitos são aqueles que se desviam do caminho
da verdade, após terem sido alvejados pelo inimigo. Quem tivesse visto as casas antes, poderia questionar: O que
aconteceu? Por quê aquela casa caiu? Parecia tão boa, tão bonita, tão forte. O problema estava na base. Uma foi construída sobre a rocha. A outra, sobre a areia. Então, aquelas casas, que podiam ser tão parecidas, tinham uma diferença profunda, assim como eram bem diferentes aqueles dois homens, apesar das semelhanças já mencionadas. Um era sábio. O outro, insensato. Suas obras foram diferentes por causa da grande diferença de caráter entre ambos. Nossas obras revelam o nosso caráter.

O alicerce
Nele está o motivo da queda ou da firmeza. É a parte oculta da construção. Não se trata de aparência, mas de essência. É importante investir nas janelas, nas paredes, no piso, nas portas, no telhado, na tinta, no revestimento, etc, mas não podemos economizar no alicerce. Trata-se de um investimento oculto, mas imprescindível. Não basta que a casa seja grande e bonita. É preciso ter um bom fundamento. As práticas mais importantes da nossa vida são aqueles que só Deus vê.
- O alicerce do cristão é Cristo. (At.4.11). Aquele que se desvia por causa do escândalo de outra pessoa não tem
alicerce. É como planta sem raiz.

- Aquele moço que se desvia do evangelho para namorar uma incrédula não tem alicerce. Sua casa caiu.

- O Senhor deseja que sejamos prudentes. A maior demonstração de prudência e sabedoria é obedecer à palavra do Senhor. É colocar em prática o que já conhecemos da vontade de Deus. Na hora do teste, a aparência não resolve, mas o fiel permanecerá firme. Resistirá às tribulações e será motivo de glória para o nome do Senhor.

O DESTRUIDOR - 1 Pedro 5.8




Introdução Esse verso da Bíblia fala de Satanás, o diabo. Lemos aqui que o diabo é como leão que ruge procurando alguém para devorar. Interessante, é que muitas vezes a Bíblia se refere ao diabo, chamando-o de serpente, mas agora, lemos dele como leão. A explicação é simples: como serpente, o diabo engana, o diabo mente, o diabo seduz... mas como leão, ele devora, ele estraçalha, ele destrói. Irmão, se Satanás não conseguir derrotar você, atacando a sua mente, com a arma da mentira, então ele vai tentar destruir o seu corpo, atacando o seu corpo, usando a arma do sofrimento. Entenda isto: se como serpente ele não enganar você através de sua mente, então, como leão, ele vai lhe causar sofrimento, tentando destruir o seu corpo. Se você resistir às mentiras do diabo, se defendendo com a Palavra de Deus. Zelando pela sua mente, então ele vai atacar essa outra parte da sua vida, ele vai atacar o seu corpo. Você está lembrado de Jó?, Jó é o maior exemplo desse tipo de ataque. Jó perdeu o fruto do seu corpo: seus filhos, Jó perdeu os meios de manter o seu corpo: o rebanho e o dinheiro, Jó perdeu a saúde do seu corpo: contraindo uma doença terrível. O diabo fez uma obra completa atacando o corpo de Jó. E quando lemos os Evangelhos, descobrimos que o diabo, através de seus ajudantes demoníacos, também atacou e procurou destruir o corpo de diversas pessoas. O diabo fez um homem ficar mudo, Luc. 11:14, fez uma mulher andar encurvada, Luc. 13:10-11, fez uma criança se jogar na água e no fogo. Nós não temos como escapar desse fato: Satanás deseja atacar e destruir o nosso corpo. Por que Satanás deseja atacar o nosso corpo? Por diversos motivos. Eu quero apontar alguns.
1- SEU CORPO É TEMPLO DE DEUS - Lemos em 1Co 6.19-20
Deus é invisível, o mundo não pode ver Deus, mas o mundo pode ver as pessoas que têm Deus no coração. Você. Nós crentes, podemos ser vistos, portanto, é a nossa conduta no corpo que revela Deus ao mundo. - Jesus, no Sermão do Monte, falou (Mt 5.16): "brilhe por tanto a vossa a luz e glorifiquem ao vosso Pai, que está nos céus". - Isso significa que Deus quer usar o nosso corpo como o meio de sua gloria ser revelada no mundo.
-As pessoas que não são crentes, elas não estão dispostas a ler a Bíblia para conhecer Deus nem a ler os livros que falam de Deus, mas elas lêem as nossas vidas. Há estudos que revelam que: "De cem homens, um lerá a Bíblia; noventa e nove lerão o cristão." A vida e testemunho dos cristãos é o que podemos chamar de o quinto evangelho, e muita gente crer mais nele do que nos outros quatro. O apóstolo Pedro escreveu sobre os crentes (1Pe 2.9): Isso significa que, quando Satanás ataca o seu corpo, ele está atacando um dos meios que Deus tem para se tornar conhecido pelo mundo. - A natureza somente revela o poder de Deus, a sabedoria e a glória de Deus, o crente, porém, revela a graça de Deus, o amor de Deus e a misericórdia de Deus.
2- SEU CORPO É INSTRUMENTO DE DEUS - Rm 6.12-13. Quando Deus quis que uma arca fosse construída, o que Ele fez? usou as habilidades de Noé e sua família.
- Quando Deus quis que o tabernáculo fosse construído, ele usou as mãos de homens habilidosos. - Quando Jesus multiplicou os pães e peixes, Ele usou as mãos dos discípulos para que o alimento fosse distribuído. - Quando Jesus desejou que o Evangelho fosse pregado, Ele usou a boca de cada discípulo. A conclusão, pois, é esta: Para Deus fazer a Sua obra neste mundo, Ele tem de usar os diversos membros do nosso corpo, acompanhados da unção do Espírito Santo. Mas, Satanás sabe, que pode impedir a obra de Deus de ser feita, atacando os trabalhadores de Deus, de modo que eles se tornem "instrumentos" fora de uso. Ferramentas.
3- SEU CORPO É TESOURO DE DEUS - Ler 2Co 4.7. Quando Deus salvou você, Ele colocou o tesouro da vida eterna dentro do seu corpo - a vida do próprio Deus está dentro de você. Mas Deus não pôs esse tesouro dentro de você, somente para você guardar esse tesouro, na verdade, um vaso de barro não é o lugar mais seguro para se guardar um tesouro! Deus deu esse tesouro para você, pra você investir esse tesouro na vida de outras pessoas. Lemos 1Tm 1.11, que Deus depositou esse tesouro na vida do apóstolo Paulo.
Mas em 1Tm 6.20, lemos que Paulo investiu esse tesouro na vida de Timóteo, Paulo falou pra ele: "Timóteo, guarde o que lhe foi confiado" E em 2Tm 2.2, lemos que Timóteo, por sua vez, devia investir esse tesouro nas vidas de outras pessoas. Considere isto, o sucesso desse investimento espiritual, está nas mãos de fracos seres humanos, o tesouro está em vasos de barro!
4- SEU CORPO É O CAMPO DE PROVAS DE DEUS - Lemos em 1Co 9.27.
A figura aqui é a dos jogos gregos, cada participante tinha que se qualificar e manter as regras, ou não teria permissão de competir. - Se acontecesse do atleta ganhar um prêmio e se fosse descoberto que ele transgrediu as regras, o prêmio era tirado dele. Satanás também pode atacar o seu corpo a fim de roubar o prêmio de Deus para você. - Quando você transgride as regras de Deus, você perde as recompensas de Deus pelo serviço prestado, como crente, você não perde a salvação, você perde o prêmio, você perde a sua recompensa. - Todo o serviço que o crente faz para Deus e para o próximo, tem uma recompensa, há um prêmio para todo aquele que servir a Deus com fidelidade. - Mas, se Satanás levar você a transgredir as regras de Deus, não importa quanta coisa você tenha feito, você perde a sua recompensa, o que é realmente vergonhoso. Qualquer coisa em nossas vidas que nos impede de fazermos o melhor, deve ser abandonada. Esse é o apelo de Deus, lemos em Rm 12.1: "irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus.".
Conclusão: Então, fique sabendo: o seu corpo é alvo de Satanás.
Ele procura destruir o seu corpo, porque o seu corpo: É o templo de Deus, o instrumento de Deus, o tesouro de Deus e o campo de provas de Deus. E a arma que Satanás usa para atacar o nosso corpo é o sofrimento. Isso ficou ilustrado com a história de Jó - Satanás atacou o corpo de Jó, causando-lhe sofrimento. - E com que propósito Satanás ataca o nosso corpo? O propósito é nos tornar impacientes com a vontade de Deus - a impaciência nos leva a fazer coisas estúpidas e provoca problemas. - Mas Deus nos dá um meio de defesa: a Sua graça. Apenas com a graça de Deus é que podemos ter paciência para superar o sofrimento. O apóstolo Paulo sofria com um "espinho na carne" a ponto de orar muitas vezes pedindo cura, Deus não atendeu a oração de Paulo, mas atendeu a necessidade dele, dando-lhe a graça necessária. A graça que Deus nos dá é a poderosa arma que derrota o ataque de Satanás contra o nosso corpo.

A EFICÁCIA DE UM TESTEMUNH


Mensagem pregada pelo Pr. Joel Domingo dia 08/Julho 2007 no culto de Santa Ceia. Texto: 2º. Rs. 5:2 "Saíram tropas da Síria. E da terra de Israel levaram cativa uma menina, que ficou ao serviço da mulher de Naamã". Naamã foi:
  1. Um Grande homem diante de seu Rei
2. Herói de Guerra 3. LeprosoTodos sabem como ele foi curado em Israel após mergulhar sete vezes no rio Jordão.
O que poucos sabem é que sua história de cura começa com o testemunho de uma crente. Pontos importantes desta história;
  1. - A MENINA QUE CONHECIA A DEUS É LEVADA CATIVA. A história comessa com um crente na tribulação na luta, mas sem negar seu testemunho nem o seu Deus.
Não importa o que aconteça, ou onde você esteja, seja sempre fiel ao seu Deus. Podemos dizer que aquela menina tinha todos os motivos para não testemunhar, pois lhe tiraram duas coisas muito preciosas. a) A Família b) A Liberdade QUANTAS VEZES NOS SENTIMOS COMO ESTA MENINA. Porque Deus permitiu que esta menina fosse retirada de seu lar de seu país ?POR QUÊ? (Vivemos querendo saber o porquê de tudo) Duas coisas que não devemos esquecer:
  1. - Deus sempre desejou que os seus servos fossem suas testemunhas.
  2. - Deus está dirigindo sua história
SEJAM QUAIS FOREM AS DIFICULDADES, PODEMOS TER CERTEZA DE QUE DEUS SEMPRE TEM UM PROPÓSITO EM RELAÇÃO A NÓS. A Síria era um lugar de cativeiro para aquela menina, mas Deus é o SENHOR do mundo. Aquele cativeiro seria o lugar onde Deus usaria aquela jovem.
  • 2. – A MENINA QUE CONHECIA A DEUS, DAR SEU TESTEMUNHO. A história continua com uma crente testemunhando, pregando, mostrando Deus mesmo no meio da adversidade.

Naamã tinha um grande problema, A LEPRA. Ele vencera muitos inimigos, porém, nada podia fazer contra a lepra seu maior inimigo. Então um belo dia aquela menina (crente) abre sua boca:"Tomara o meu senhor estivesse diante do profeta que há em Samaria; ele o restauraria da sua lepra". Eu diria que: O TESTEMUNHO DA MENINA TROUXE FÉ AO CORAÇÃO DE NAAMÃ. (v.4) – Ele foi ao rei e pediu permissão para ir até Israel. (note que o testemunho provocou em Naamã uma atitude) SEU TESTEMUNHO DEVE PROVOCAR UMA REAÇÃO DE BUSCA ESPIRITUAL POR PARTE DE QUEM O OUVE.
  • 3. – A MENINA QUE CONHECIA A DEUS, VER OS RESULTADOS DE SEU TESTEMUNHO DE FÉ. O episódio desta história termina com uma crente vendo o resultado do seu testemunho, vendo um milagre, vendo a gloria de Deus. (voçe vai ver um milagre, é só abrir a boca e testemunhar) A Cura.
CONCLUSÃO. Cada crente testemunhando em cada lugar, este é o desejo de Deus. Sei que Deus está chamando você para ser testemunha (At.1:8). Sei que podem surgir muitos obstáculos. Sei que cada obstáculo vai cair em nome de Jesus. Amados, Deus procura pessoas que o adorem em espírito e em verdade, pessoas que estejam dispostas a darem tudo de si para que o seu reino cresça nesta terra. Que Deusa vos abençoe.

O Pastor e a solidão


Pastores costumam ser pessoas solitárias, por vocação. Conheço muitos pastores que têm amigos de verdade, e, no entanto, têm forte tendência à solidão! A maior parte deles vive se remoendo, enquanto lutam com seus problemas interiores, sem poder encontrar um amigo de confiança com o qual desabafar. Não podem conversar sobre seus problemas e conflitos com os membros da igreja; e sequer com os demais obreiros. Desabafam com Deus, enquanto derramam o coração em lágrimas em seus momentos de solidão. Pastores sofrem com a solidão. Ainda que acompanhados de tanta gente e cercados de colegas ministeriais vivem sós. Geralmente os obreiros que os cercam não o fazem como amigos ou companheiros de jugo vivem de encômios - aplaudem e elogiam em busca de cargos ou privilégios. Raramente encontra-se um amigo que viva o compromisso de ajudar o líder, a ponto de admoestá-lo com amor.
Por outro lado, o líder em evidência se põe perante os demais colegas ministeriais como gente de esfera superior, que não precisa da ajuda de ninguém, como super-homem, intocável, impecável - isto mesmo, no sentido de que nunca peca - inviolável e que sabe superar seus problemas. Perante seus amigos e colegas tem uma imagem colorida de sucesso e poder - mas tais pastores são pessoas ímbeles, débeis, fracas, e esquecem que o poder de viver integralmente a vida cristã reside na dependência de Deus e na força de seus amigos.

Pastores são como águias que voam sós e vivem nos céus distantes - acima dos problemas - mas cheios destes. Deveriam agir como águias quando a sós com Deus, e quais ovelhas de um rebanho a viver ao lado dos demais.
Eis a razão porque os pastores aprendem a sofrer calados. Choram aos pés do Senhor confessando suas faltas. E gostariam de ter um amigo por perto. Mas, desabafar a quem? Arredios e acostumados a serem traídos, inteligentemente se calam. E sofrem. Gostariam de ter um amigo para conversar sobre sexo, dificuldades com a esposa, tentações, finanças, problemas pessoais, mas sofrem, ignotos, temendo o colega infido - infiel. Imaginam que podem ser traídos e prejudicados. Que diferença a confissão de pecados que os noviços e monges faziam ao seu superior nos mosteiros! Nada do que era confessado podia ser usado contra eles em juízo. Depois que se confessava seu superior se calava sem jamais poder usar da confissão de seu subalterno como prova de condenação em juízo. Um superior quando sabia que o noviço pecara contra a igreja não aceitava confissão, do contrário a pessoa não poderia ser questionada por ele no tribunal.
Na falta de confessores, os pastores digladiam-se internamente com seus traumas e pecados. Esquecem que a confissão traz alivio à tensão, desabafar sentimentos, cura e traz paz interior. A confissão e as lágrimas ajudam o pastor a sentir que é humano, ao mesmo tempo em que é espiritual.
O verdadeiro líder encontra noutro líder, apoio, pois ambos reconhecem a fragilidade e a tendência ao pecado do ser humano. O verdadeiro líder entende que as pessoas vivem na fraqueza, e ele também sabe que vive as mesmas fraquezas.
As Escrituras não escondem as fraquezas e as tentações dos homens de Deus, até dos mais íntimos de Jeová. Noé, Abraão, Moisés, Davi, Elias e demais homens de Deus tiveram seus momentos de fraqueza, e alguns deles são vistos em momentos de depressão, e quando o escritor aos hebreus deles se utiliza para falar da fé, não menciona, em momento algum suas fraquezas, mas a fé e a perseverança que lhes levou a obter o galardão. Todos tiveram temores. Sara, a esposa de Abraão não creu - e, no entanto aparece em Hebreus como mulher de fé! Algumas daquelas fraquezas são imperdoáveis e inadmissíveis hoje pela liderança de certas denominações.
Que pastor não tem um exemplo de traição, de um obreiro que agiu de solércia - de ardileza, a relatar? Quem transmitiu ao rebanho a idéia de que nós, pastores vivemos do gáudio e do júbilo apenas? Por que o rebanho imagina que o pastor e seu báculo com seu aspecto dominante são intocáveis? Todos temos fraquezas.
Podemos recender ao perfume de Deus, ao brilho de sua glória, mas Deus sempre deixa um quê de imperfeição para manter-nos humildes diante dele.
Paulo tinha uma fraqueza; todos temos fraquezas. Os santos caminham com fraquezas. Sempre que pensava em contar vantagens - gloriar-se - um mensageiro de Satanás esbofeteava a Paulo. Creio que esse espinho na carne não era uma doença física, mas alguma coisa no mundo espiritual. Já que visões, sonhos e revelações estão bem acima do natural, esse espinho, bem como o demônio que o atormentava acho que situavam-se numa esfera espiritual. Paulo orou três vezes - mas Deus não afastou a imagem que o oprimia. Deus conhece a fraqueza de Paulo e indica-lhe que terá de conviver com ela toda a vida. A resposta de Deus? "A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo..." (2 Co 12.9).
"Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós" (2 Co 4.7). Meu colega pastor deixe-me dizer uma coisa: A glória de Deus somente opera em vasos imperfeitos. E nossa imperfeição está ali, apontando para nós, dizendo-nos que precisamos de Deus, sempre! Deus deixa certas falhas nos seus filhos para que aprendam a depender exclusivamente dele. A glória e a graça de Deus vêm sobre nós escondendo nossas fraquezas.
Somos como o Mefibosete da Bíblia. Este neto de Saul, aleijado de ambos os pés; este filho de Jônatas é agora trazido para a casa de Davi e com ele come à mesa. Mas era aleijado! No entanto, suas pernas não eram vistas, ficavam encobertas sob as toalhas da mesma do rei! (2 Sm 9). Somos imperfeitos no nosso caminhar - temos pés que não condizem com a natureza de glória, estes, no entanto, têm suas imperfeições cobertas com o brilho da glória de Deus!
Sofrer tentações sem pecar é o segredo da vitória. Um hino da Harpa Cristã de linda melodia, diz:

Tentado não cedas; ceder é pecar;
Melhor e mais nobre, será triunfar;
Coragem ó crente! Domina teu mal
Deus pode livrar-te, de queda fatal!

É uma alusão ao texto de hebreus 4.15: "Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado (...) e é capaz de condoer-se dos ignorantes e dos que erram, pois também ele mesmo está rodeado de fraquezas".
É nesta confiança, amado pastor, que confessamos ao Senhor nossas faltas, porque ele nos entende. À semelhança do sumo sacerdote que vivia cercado de fraquezas e que precisava, ele mesmo fazer a purificação de seus pecados antes de expiar os pecados do povo, também nós precisamos entender que os colegas que nos cercam vivem rodeados de fraquezas, que erram, e, como nós, são perdoados.
O nosso Senhor Jesus assumiu a forma humana, "para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote, nas coisas referentes a Deus e para fazer propiciação pelos pecados do povo. Pois, naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados" (Hb 2.17-18).
Tenha um amigo. Abra seu coração, Deus te Abençoe!

As Fraquezas dos Santos


- "Da fraqueza tiraram força, fizeram-se poderosos em guerra"

Vez que outra me deparo com as fraquezas dos homens e mulheres de Deus do passado, apresentados na galeria dos heróis da fé em Hebreus 11. Qualquer pregador e escritor inteligente poderá desconstruir e falar negativamente das vidas de Abraão, Isaque e Jacó; qualquer pregador, se quiser, poderá pincelar de preto e branco a vida de Davi e descolorir a beleza dos personagens da Bíblia. Se alguém quiser desacreditar a vida e a biografia de cada pessoa citada em Hebreus, terá argumentação suficiente para fazê-lo.
Todos cometeram erros. Noé, o grande intercessor, vacilou, embriagou-se, e amaldiçoou o seu filho. Abraão, o amigo de Deus, diante dos reis, temeu e mentiu. Isaque também. Jacó, e os patriarcas - exceção de José - foram enganadores e mentiram. Gideão se prostituiu espiritualmente fazendo uma estola sacerdotal. Davi, homem segundo o coração de Deus, no auge do reino adulterou e foi homicida. Salomão, que de Deus recebeu tanta sabedoria e conhecimento, cedeu ante os prazeres da carne.
É preciso ler Hebreus 11 pela ótica de Deus. Eram pessoas que fraquejaram? Sim! E como fraquejaram! Mas Deus não os vê como nós os vemos. Deus os vê como seres humanos, sujeitos a fraquezas; e os vê como pessoas de fé, e vencedoras. A vida desses personagens é-nos exposta como exemplo de fé que supera a fraqueza. Estão ali para nos incentivar a seguir na jornada da vida cristã, apesar das fraquezas.
As fraquezas tendem a levar ao desânimo, e a única maneira do obreiro ser um vitorioso, é aprender a depender de Deus em tudo o que faz, pois a coisa que Deus mais valoriza nos seus servos é a humildade seguida de quebrantamento. Quantos de nós oscilamos e lutamos todos os dias entre a unção e a fraqueza? Sentimos que estamos cheios do Espírito Santo, que temos poder; admiramo-nos de que os demônios se agitam com nossa presença, curamos os enfermos e profetizamos, fazemos obras gloriosas e, no entanto, cedemos diante do pecado. Uma verdadeira guerra se trava dentro de nós. Unção e fraqueza convivem lado a lado - dentro de nós, numa luta sem tréguas!
A que diga que: Às vezes Deus deixa nos melhores santos algumas fraquezas e, por mais que queiram não conseguem desvencilhar-se delas, nem corrigir-se, para que sintam sua própria fraqueza, e ver o que seriam sem a graça de Deus. Só as fraquezas impedem que nos vangloriemos dos favores que de Deus recebemos.
Cuidando do nosso caminhar
Quero exemplificar a questão da fraqueza usando a visão que Ezequiel teve dos querubins. O profeta descreve os querubins como seres diferentes, com seis asas. Com duas asas cobrem o rosto, com duas cobrem os pés e com as outras duas voam. Imagino que encobrem o rosto por serem belos, e precisam encobrir os pés, por causa da imperfeição. Ainda que seus pés brilhem como o bronze polido, os querubins têm pés de vaca! A Bíblia diz que são de bezerros! (Ez 1.7). Quer dizer, têm pernas de homem, mas pés de bezerro! Imagine-se um homem, com pé de vaca!
A glória que brilha sobre seus rostos serve para esconder a fraqueza!
Nossos pés, ao que se depreende das Escrituras também são símbolos de imperfeição, e Deus quer que nos apresentemos diante dele como somos. Os sapatos que usamos encobrem a feiúra de nossos pés. Nenhum homem, ao que parece gosta de expor seus pés; não os acha belo. Por isso usa os melhores calçados, não apenas para escondê-los e protegê-los, mas também para poder caminhar mais confortavelmente. Moisés apresenta-se calçado diante da sarça e Deus lhe pede que se aproxime descalço! Josué está diante do anjo, calçado, pronto para a guerra e este pede que Josué tire os sapatos: (Js 5.15). Os pés falam de nosso caminhar e da nossa imperfeição. Por isso queremos protegê-los.
Paulo afirma: "E os que nos parecem menos digno no corpo, a estes damos muito maior honra; também os que em nós não são decorosos revestimos de especial honra" (1 Co 12.23). Assim somos nós, os obreiros. Somos fracos quando estamos diante de Deus e do povo. Temos uma aura de glória celestial sobre nossas cabeças quando pregamos o evangelho, e os pés empoeirados da caminhada. No entanto, como um querubim que, apesar de tanta glória tem pés como de bezerro, os pés dos pregadores recebem o brilho celestial que encobre sua imperfeição! Parece que Deus vê os nossos pés sob o ângulo de sua glória: "Que formosos são sobre os montes os pés do que anuncia as boas novas, que faz ouvir a paz, que anuncia coisas boas, que faz ouvir a salvação, que diz a Sião: O teu Deus reina!" (Is 52.7).
O obreiro pode recender ao perfume de Deus, ao brilho de sua glória, mas Deus sempre deixa um quê de imperfeição para mantê-lo humilde diante dele. Na vida familiar uma esposa que não entende seu ministério; um filho que se desvia; um negócio que emperra; uma calúnia que o atordoa; um pecado do qual não consegue se desvencilhar; qualquer coisa, para que olhe para seus pés e se envergonhe de sua imperfeição. O obreiro quando olha para o espelho e vê refletido nele a glória de Deus tem a tendência de se exaltar, mas ao olhar para os seus pés, não pode fazer outra coisa senão chorar!
Paulo poderia se gloriar das tantas revelações e visões.
Paulo tinha uma fraqueza; os pregadores e santos têm fraquezas. Deixe-me dizer isto: Certas marcas de pecado jazem em nossa mente a fim de lembrar-nos de que somos salvos e vivemos por causa da graça de Deus. Paulo orou três vezes - mas Deus não afastou a imagem que o oprimia. Deus conhecia a fraqueza de Paulo e indicou-lhe que teria de conviver com ela toda a vida. A resposta de Deus? "A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo..." (2 Co 12.9).
"Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós" (2 Co 4.7). A glória opera em vasos imperfeitos! E nossa imperfeição está ali, apontando para nós, dizendo-nos que precisamos de Deus, sempre!
Deus deixa certas falhas nos seus filhos para que aprendam a depender exclusivamente dele. A glória e a graça de Deus vêm sobre nós escondendo nossas fraquezas. Assim como os pés de bezerro - feios - brilham com a glória de Deus, nosso caminhar é santificado por sua glória! Todos os que aparecem na galeria dos heróis da fé em Hebreus 11 possuíam fraquezas: Abraão, Isaque, Jacó, Moisés, etc. Algumas fraquezas inadmissíveis hoje pela liderança da igreja!
Sara é lembrada por sua fé, e não porque duvidou. Abraão, por sua fé, e não porque mentiu. Noé por sua fé, e não porque se embriagou e amaldiçoou o filho.
Uma frase do escritor aos Hebreus resume a vida desses heróis da fé: "da fraqueza tiraram força" (Hb 11.34).
No meio das tribulações - sejam elas devido a erros cometidos, a falhas humanas ou vindas diretamente de Satanás, o peso de glória é eterno, acima de toda comparação (2 Co 4.18). Porque a glória que sobre nós brilha vem de Deus. Apenas refletimos a glória dele!
Pois o que de Deus recebemos é depositado em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não nossa!

Autoridade, Liderança, Obediência e submissão.

 

O que é autoridade? É o legítimo poder de comando ou de ação. líder é aquela pessoa que reúne as condições necessárias para conduzir o grupo ao objetivo comum. Do passado ele precisa trazer conhecimento, experiência e, como resultado, habilidade. Em relação ao presente, precisa ter ampla e clara percepção. Quanto ao futuro, o líder precisa ter visão. Estamos falando de conceitos ideais. Na prática, destaca-se a pessoa que consegue reunir a melhor combinação possível desses elementos. A importância da obediência - nós, que estamos debaixo de autoridade, devemos obedecer. Sabendo que nossos líderes estão se empenhando por exercerem uma liderança sábia e justa, nada nos resta senão a fiel obediência. E por quê o faremos? Todo grupo tem um objetivo que justifica sua existência. Se obedecemos, estamos contribuindo para que o objetivo seja alcançado. Se desobedecemos estamos traindo a nós mesmos e prejudicando todo o grupo. O grande problema da história de Israel foi a desobediência. Aliás, o grande problema da história humana é esse. Adão e Eva tinham um único mandamento para cumprir e conseguiram desobedecê-lo. E assim continua até hoje. O povo de Israel foi desobediente ao Senhor. As consequências foram maldições diversas, inclusive o cativeiro, a perda da terra de Canaã e a dispersão pelo mundo afora. Submissão é diferente de obediência. Submissão é o compromisso, a postura, atitude interior. Obediência é o cumprimento de uma ordem específica. Precisamos portanto, ser submissos e obedientes. Uma coisa não é suficiente sem a outra. Aquele que diz ser submisso, mas nunca cumpre uma ordem, deverá rever sua posição. Mas existem também aqueles casos de pessoas que cumprem ordens, mas estão se remoendo por dentro. São obedientes, mas não são submissas. Isso é mais comum em situações hierárquicas, onde se utiliza o termo "subordinado". Querendo ou não, o soldado vai obedecer ao comando. Na igreja, porém, o que se deseja é que sejamos obedientes e também submissos. A submissão está no coração, nas intenções. Quem é submisso, obedece até na ausência do líder e jamais murmura pelos cantos, pelas rodas de amigos e corredores da igreja (Fp2.12).

Grande coisa é viver na obediência, sob a direção de um superior, e não dispor da própria vontade. Muito mais seguro é obedecer que mandar. Muitos obedecem mais por necessidade que por amor: por isso sofrem e facilmente murmuram. Esses não alcançarão a liberdade de espírito, enquanto não se sujeitarem de todo o coração, por amor de Deus. Anda por onde quiseres: não acharás descanso senão na humilde sujeição e obediência ao superior. A imaginação dos lugares e mudanças a muitos tem iludido.

Verdade é que cada um gosta de seguir seu próprio parecer e mais se inclina àqueles que participam da sua opinião. Entretanto, se Deus está conosco, cumpre-nos, às vezes, renunciar ao nosso parecer por amor da paz. Quem é tão sábio que possa saber tudo completamente? Não confies, pois, demasiadamente em teu próprio juízo; mas atende também, de boa mente, ao dos demais. Se o teu parecer for bom e o deixares, por amor de Deus, para seguires o de outrem, muito lucrarás com isso.

Com efeito, muitas vezes ouvi falar que é mais seguro ouvir e tomar conselho que dá-lo. É bem possível que seja acertado o parecer de cada um: mas não querer ceder aos outros, quando a razão ou as circunstâncias o pedem, é sinal de soberba e obstinação.

Deus Abençoe: Pr. Joel Medeiros