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ESCATOLOGIA BÍBLICA

  • A palavra escatologia é formada de duas palavras gregas (eschatos = último, fim) e ( (lógos = palavra, discussão, instrução, ensino, assunto, tema). Portanto escatologia é o estudo do fim ou o estudo das últimas coisas, ou ainda o estudo dos últimos dias.
  • Várias passagens das Escrituras empregam a palavra eschatos juntamente com (heméra = dia). Assim temos ( (eschatê heméra = último dia), usado em Jo. 6:39 e 7:37.
  • A primeira ocorrência se refere ao último dia da ressurreição, um dia escatológico, enquanto que a segunda apenas faz alusão ao último dia da festa de casamento. Temos (eschatais hemerais = últimos dias) em At.2:17; II Tm.3:1; Tg.5:3; e eschatou tôn hemerôn = últimos dias) em Hb.1:2. Todas estas passagens aludem ao período de tempo entre a 1ª e a 2ª vindas de Jesus. Os últimos dias iniciaram-se com a 1ª vinda de Jesus que veio na "plenitude do tempo"(Gl.4:4), pois o tempo anterior da dispensação da lei já estava cumprido (Mc.1:15; Lc.16:16). Estamos vivendo os últimos dias. Esse período de tempo que a Bíblia chama de últimos dias, recebe ainda outras designações, tais como: "tempo aceitável... dia da salvação"(Is.49:8) ou "ano aceitável do Senhor"(Is.61:2a); "dispensação da plenitude dos tempos"(Ef.1:10) ou "dispensação da graça"(Ef.3:2)(1) ou "dispensação do mistério"(Ef.3:9); "tempo da oportunidade", "tempo sobremodo oportuno", "dia da salvação"(IICo.6:2), "tempos oportunos" (IITm.2:6), "tempos devidos" (Tt.1:3); "hoje" (Hb.3:7,15;4:7,8); "fins dos séculos" (ICo.10:11); "última hora"(IJo.2:18).
  • Durante este período a Igreja tem a incumbência de proclamar o evangelho antes que venha o "grande e terrível dia do Senhor"(Ml.4:5), que porá fim aos últimos dias, para inaugurar o "dia da vingança do nosso Deus"(Is.61:2b).
  • A Bíblia é categórica em afirmar a existência de três dias (considerados como períodos) nos quais se deve fazer distinção quanto ao programa de Deus para cada um deles. O dia do homem (1) é o dia da salvação, dia de oportunidade. O dia do Senhor e o dia de Cristo (2) é dia do arrebatamento da Igreja e de tribulação para Israel, e de castigo para os gentios (conforme o pré-milenismo). O dia de Deus (3) é o dia quando "os céus incendiados serão desfeitos e os elementos abrasados se derreterão" (IIPe.3:12). Inicia-se no dia do juízo final, o dia do fim (ICo.15:24), quando "Deus será tudo em todos" (ICo.15:28).
  • O estudo da escatologia deve levar o crente a proclamar o dia do homem (a salvação), o dia do Senhor (a volta de Cristo) e o dia de Deus (Juízo e após o juízo). Veja Jo. 16:8; Hb. 6:2. Se queremos conhecer as profecias apenas para satisfazer nossa curiosidade, então estaremos nos aplicando aos estudo das Escrituras de uma forma que não agrada a Deus. Deve ser nosso objetivo discernir os tempos para que nossos espíritos se entreguem à mais nobre tarefa da qual fomos incumbidos: o anúncio da morte do Senhor, sua ressurreição e seu retorno à esta terra: "anunciais a morte do Senhor até que Ele venha"(ICo.11;26).
  • Vale lembrar que o estudo da escatologia não nos levará a desvendar todos os mistérios, épocas e tempos estabelecidos por Deus. Deus nos dará compreensão apenas às coisas que nos foram reveladas (Dt.29:29), mas as coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus, e não nos "compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou para sua exclusiva autoridade"(At.1:7).
  1. 1 Dispensação da graça: alguns dispensacionalistas preferem usar o termo "dispensação da igreja", para evitar a errada compreensão de que no período da lei a salvação não era obtida pela graça, e sim através da fé na pregação do evangelho, conforme o claro ensino das Escrituras (At.13:32; Rm.1:1,2; Hb.4:2)..
  2. 2 Identificamos o dia do Senhor com o dia de Cristo em seu aspecto cronológico, pois os dois iniciam-se no mesmo instante. O dia de Cristo se refere ao tempo quando os crentes se apresentarão perante o tribunal de Cristo, em seus corpos glorificados; o dia do Senhor se refere ao tempo em que Ele estiver derramando seus juízos sobre a terra e descer para tomar a direção do seu reino.
  3. A SEGUNDA VINDA DE CRISTO
A segunda vinda de Cristo tem sido a expectação coroante, a estrela dalva, do povo de Deus desde que a promessa de Sua vinda lhes foi comunicada. Ela os tem animado, fortalecido e encorajado nas horas mais escuras. Cristo e os apóstolos implantaram nos corações dos primeiros crentes o fato da vinda de Cristo e sua iminência como um motivo de vida piedosa e serviço fiel. I
  • A segunda vinda de Cristo está:
  1. PREDITA PELOS PROFETAS: Isa. 11:1-11; Zac. 14:3-5; Judas 14. Muitas profecias do Velho Testamento, como a primeira aqui citada, referem-se tanto a primeira como à segunda vinda a terra.
  2. ALUDIDA POR JOÃO BATISTA -Lucas 3:3-6. A linguagem desta passagem não é inteiramente aplicável ao primeiro advento de Cristo. Como muita profecia, tem uma dupla aplicação. Vide Mal. 3:1 para uma profecia igual.
  3. PROMETIDA POR CRISTO MESMO -João 14:2,3.
  4. DECLARADA PELOS ANJOS -Atos 1:11.
  5. ENSINADA PELOS APÓSTOLOS
(1). Mateus 24:37, 42, 44. (2). Marcos 13:26. (3). Lucas 21:27. (4). João. I João 3:1-3. (5). Tiago 5:7. (6). Pedro. I Pedro 1:7, 13. (7). Paulo. 1 Tess. 4:15-17. (8). O Escritor aos Hebreus 9:28. (9). Judas 14.
  • II. A NATUREZA DA VINDA DE CRISTO
A teologia moderna defende que Cristo jamais voltará corporalmente a terra, mas, que Ele está "vindo tão depressa quanto Ele pode a este mundo" na disseminação do cristianismo. Os modernistas sustentam que Jesus pintou Sua volta em termos das concepções do povo, mas Ele não intencionou que Suas palavras fossem entendidas literalmente. Sem dúvida, uma heresia igual a esta só pode ser sustentada somente por aqueles que negam a inspiração da Bíblia. Por essa razão, nós, que cremos na inspiração da Bíblia, não aceitamos essa versão.
  • (3). Espiritual:
A. Como na vinda do Espírito Santo no Pentecostes. A vinda do Espírito Santo no Pentecostes não foi em sentido algum à vinda de Cristo. Cristo disse que Ele mandaria o Espírito consolador. B. A destruição de Jerusalém. Na destruição de Jerusalém, A. D. 70, tivemos um cumprimento típico do que está dito na Bíblia sobre a segunda vinda de Cristo, mormente que Sua vinda acompanhar-se-á por um outro cerco de Jerusalém. Vide Apoc. 16:12-21; 19:17-21; Zac. 13:8 a 14:3. A destruição de Jerusalém foi um tipo deste último cerco. Então, na destruição de Jerusalém, tivemos um cumprimento espiritual da promessa da vinda de Cristo, em que esta destruição deferiu o golpe mortal no judaísmo e marcou a vinda do reino de Deus com poder. Cremos que à luz destes fatos é que devemos entender Jesus quando Ele disse: "Alguns há, dos que aqui estão, que não provarão a morte até que vejam vir o Filho do homem no Seu reino." (Mat. 16:28 Cp. 17). Vide também Marcos 9:1 e Lucas 9:27. O mesmo é verdade, cremos das seguintes palavras também: "Não passará esta geração até que todas estas coisas sejam cumpridas." (Mat. 24:2 e 34). Vide também Marcos 13:2 e 30 e Lucas 21:32. Mas, na destruição de Jerusalém, não houve uma vinda atual de Cristo. E o fato que, após a destruição de Jerusalém, temos referências adicionais à Sua vinda como no futuro, faz isto indisputável.
  • 2.A vinda de Cristo é para ser:
  1. (1). Corporal - Atos 1:11. Sua ascensão foi corporal e o anjo prometeu que Sua volta seria da mesma maneira. Passagens outras que mostram que a vinda de Cristo é para ser corporal: Zac. 14:4,5; Mat. 25:31; João 14:3; Fil. 3:20; 2 Tess. 1:7-10; 2 Tim. 4:1; Tito 2:13; Heb. 9:28; Apoc. 19:11-21.
  2. (2). VisívelMat. 24:27. Todas as passagens supra implicam a visibilidade de Sua vinda; mas a passagem inda agora dada sob esta última epígrafe mostra que Sua vinda (em uma de suas fases) será incisivamente visível ao mundo inteiro.
  3. (3). Como um ladrão -1 Tess. 5:1-4. Esta passagem descreve Sua vinda como ela será para os ímpios, porém especifica que não é para ser assim aos justos.
  4. (4). Em glória e esplendor indescritíveis -Mat. 16:27; 24:29,30; Mar. 8:38; Tito 2:13; Apoc. 19:11-16.
  5. (5). Duplicada -A vinda de Cristo consistirá de duas fases. Notemo-las:
  • A. A primeira fase.Esta fase será:
  • (a). No ar. 1 Tes. 4:15-17. Não há sinal aqui de que Ele venha sobre a terra nesse tempo.
  • (b). Para Seu povo. João 14:3.
  • (c). Como um noivo. Mat. 25:1-10. O casamento e ceia dele (Apoc. 19:9) são típicos das bênçãos consumadas da salvação. Gente salva constitui a noiva (Apoc. 21:2-27).
  • B. A segunda fase. - Esta fase será:
  • (a). Na terra. Zac. 14:4; Mat. 25:31.
  • (b). Com Seu povo. Zac. 14:5; Judas 14; Apoc. 19:14.
  • (c). Como um destruidor. 2 Tess. 1:7-9; 2:8.
  • (d). Como um juiz. Mat. 21:31-46.
  • (e). Como um rei para conquistar e reinar. Zac. 14:9; Apoc. 19:11-16; 20:1-5.
III. O TEMPO DA VINDA DE CRISTO
Não nos referimos aqui à data de Sua vinda. Temos referência somente à relação de Sua vinda com o tempo. O tempo da vinda de Cristo está representada na Escritura como:
1. DESCONHECIDO DE TODOS, EXCETO O PAI Mar. 13:32; Mat. 25:13. Agora o Filho, igual uma vez mais com o Pai, pode saber a hora; mas, na Sua carne, quando Ele considerou a igualdade com Deus, absoluta, não como coisa a ser usurpada (Fil. 2:6 ? V. R.), Ele não soube. Condição (João 14:28) não é natureza (João 10:30).
2. INCERTO AOS HOMENS Mat. 25:31. Sinais alguns foram dados bastante explícitos para que qualquer homem se assegure de que Jesus virá em qualquer tempo particular.
3. IMINENTE Ser iminente a vinda de Cristo queremos dizer que ela está "ameaçando de ocorrer a qualquer momento". O povo salvo deve sempre estar em vigilância e procurando-a. (Mat. 25:13; Tito 2:13). Ela está representada na Escritura como sendo o próximo evento dispensacional.
4. QUANDO NÃO ESPERADO. Mat. 25:44,50; Luc. 12:40,46.
5. UM TEMPO DE FRIEZA ESPIRITUAL, SENSUALIDADE E IMPIEDADE. Luc. 18:8; 17:26-30; Mat. 24:12; 2 Tim. 3:1-5. Quando Cristo vier, Ele não achará um mundo convertido onde a justiça governa. IV. O PROPÓSITO DA VINDA DE CRISTO O propósito da vinda de Cristo será duplo porque terá que fazer com duas classes. Notemos este propósito como ele afeta:
1. OS JUSTOS Como a vinda de Cristo afeta os justos, é para o propósito de:
(1). Levantar os mortos 1 Tess. 4:16. Não há indício que seja esta ressurreição não incluirá todos os mortos em Cristo. Não temos paciência com a noção que somente os mais fiéis aquinhoar-se-ão nesta ressurreição. Toda passagem que fala dela implica uma ressurreição total dos justos falecidos. Vide 1 Cor. 15:23; Apoc. 20:5,6. As palavras de Paulo em Fil. 3:11 são iguais a outros enunciados seus, e expressam sua preocupação em provar que ele estava verdadeiramente em Cristo. Vide 2 Ped. 1:10.
(2). A transladação dos vivos 1 Cor. 15:51,52; 1 Tess. 4:17. Cremos também que isto incluirá todos os crentes na terra ao aparecimento de Cristo no ar. Não temos paciência com a teoria do "rapto parcial". Os que crêem em tal são aptos a responder que quem não crê num rapto parcial e ressurreição parcial dos salvos destroem o fundamento da responsabilidade cristã. Não destruímos o fundamento escriturístico disto; porém, seja como for estaremos mais preocupados em saber o que Deus revelou do que estamos em fazer nossas próprias teorias e explorá-las. E os que ensinam um rapto parcial e uma ressurreição parcial de crentes rebaixam o padrão da vida cristã muito além do nível escriturístico. A Palavra de Deus ensina que todo povo regenerado vence (1 João 4:5) e as bênçãos mais gradas se prometem a todos os vencedores. Cremos que os corpos glorificados dos santos serão como o corpo assunto de nosso Senhor (Fil. 3:21; 1 João 3:2). Evidentemente Jesus ascendeu num corpo visível e os anjos disseram que Ele voltará assim como Ele foi. E, quando Ele voltar, nós vamos ser como Ele é. O corpo glorificado, então, será um corpo visível aos olhos físicos, tanto como Cristo foi visível após Sua ressurreição. Mas esse corpo será sem pecado e corrupção.
(3). O arrebatamento de todos os crentes 1 Tess. 4:17. Os vivos transladados e os mortos ressuscitados serão todos arrebatados a encontrarem o Senhor no ar.
(4). O julgamento das obras dos crentes 1 Cor. 3:12-15; 2 Cor. 5:10; 2 Tim. 4:8. Os pecados dos crentes irão ser julgados, para que haja justiça.
(5). O casamento de Cristo com a Igreja Mat. 25:1-10; Apoc. 19:7-9. No presente a igreja está somente esposada com Cristo como uma virgem casta (2 Cor. 11:2). O esponsal não terá lugar senão quando Cristo voltar.
2. OS ÍMPIOS Como a vinda de Cristo afeta os ímpios é para o propósito de:
(1). Matar os vivos e lançá-los no inferno. Apoc. 19:19-21; Zac. 14:3-12; Jer. 25:15-33; Isa. 24:17-21; 26:20,21; 34:1,2.
(2). Julgando-os por causa da maneira porque trataram Israel Mat. 25:41-46; Joel 3:2. Sua atitude para com Israel manifestará sua atitude para com Cristo por meio da incredulidade. A salvação daqueles vivos na terra à revelação de Cristo para reinar sobre a terra (o segundo período de Sua vinda) terá sido manifestada pelo seu tratamento dos arautos judaicos da cruz durante o período da grande tribulação. Destas coisas veremos mais agora. Estes não serão salvos por tratarem bondosamente a estes irmãos de Cristo, mas prognosticará assim sua atitude para com Cristo e daí sua salvação.
(3). Levantando, finalmente, os mortos e lançando-os no lago de fogo Apoc. 20:12-15. Isto é para ter logar, não imediatamente depois da vinda de Cristo, mas no fim da pequena sasão durante a qual Satanás será solto depois do milênio. Os ímpios terão um corpo de ressurreição (Mat. 10:28), mas de sua natureza temos pouco sobre que basear nossa opinião. Será capaz de sofrer, mas será indestrutível e não será justo como será o corpo dos salvos.

Tragédia no Haiti

Temos visto os acontecimentos nos últimos dias.Tempo de angústia, desespero, fome, epidemias e tantas outras coisas. Cada vez mais percebemos a solidariedade do povo brasileiro, tanto como para o povo brasileiro em si mesmo, nas inundações que aconteceram pelo nosso país, como para o povo de outras nações, em especial o Haiti.

É importante a mobilização de todos: Países, líderes, empresários, profissionais, igrejas em fim, cada cidadão é importante neste empreendimento humanitário.

Você pode até deixar a responsabilidade para os outros, porém, como cristão, todos nós temos a obrigação de orar e pedir a Deus proteção para este povo e se mobilizar para fazer algo. Talvez a minha e a sua presença lá não seja importante, mas você pode pedir para que o Senhor Deus abençoe aqueles que vão estar na linha de frente e o guarde.

Parabéns ao governo brasileiro; aos militares; corpo de bombeiros; médicos; enfermeiros; em fim, são tantas pessoas que tem um coração bondoso que valia apena citar pelos nomes. E a esta nação chamada Brasil. País sofrido com tantos problemas, mas com tanta gente de bem que se importa com o sofrimento do companheiro. Mesmo sem saber falar bem alguns idiomas, mas que através de um sorriso sabe se expressar: Eu me importo com você.

E a igreja Evangélica Brasileira, que aparentemente dividida, mas que em um momento como este se une para trabalhar a favor daqueles que não tinham nada e perderam tudo e que a coisa mais importante neste momento e ter um amigo.

Aos povos haitiano, independente de sua fé, somos brasileiros de coração aberto para compartilhar a mesma dor e perdas que vocês tem sentido.

A Proporção da Gratidão

- Lc.17:15-17

O Grande Agostinho de Hipona, popularmente conhecido como Santo Agostinho, um dos grandes teólogos da igreja de todos os tempos. Escreveu uma obra em formato de oração denominada "Confissões".

Nesta obra, de caráter biográfico ele registra todos os acontecimentos da sua vida desde a sua infância, formação intelectual, sua vida desregrada, as inúmeras orações de sua mãe Mônica pela sua conversão, o seu encontro com Ambrósio, o voltar-se para Deus.

Se tivéssemos que destacar o tom geral da obra, diríamos que se trata de uma grande oração em gratidão a Deus por todos os seus benefícios que ele fez. Sem dúvida esta obra só poderia ser escrita por alguém que compreendeu profundamente as circunstancias da vida e aprendeu a desenvolver a Gratidão.

O Senhor Jesus cura um grupo de dez leprosos. Nesta ocasião, Jesus manda que os dez se apresentassem no templo aos sacerdotes para cumprirem todas as especificações da lei, os dez de fato haviam sido curados, mas só um deles agradeceu. Somente um deles fez o caminho de volta para agradecer Àquele que havia sido a fonte da sua cura.

Nesta história aprendemos algumas lições preciosas sobre a gratidão.

I- A Gratidão tem haver com a percepção dos benefícios.

Muitos são abençoados, mas poucos param para refletir sobre o quanto foram ajudados, estimulados, amados, capacitados ou protegidos. Muitos desejam algum benefício, mas quando o recebem logo se esquecem daqueles que os abençoaram. É triste, mas é verdadeiro. A ingratidão vem do esquecimento do bem e a gratidão vem da percepção dos benefícios. (vs 15 e 16)

II- A Gratidão não retorna na mesma proporção do bem que é feito.


Por esta razão, àqueles que fazem o bem não devem desanimar. Se você faz o bem às pessoas esperando reconhecimento você pode se frustrar. Aqueles que fazem o bem devem fazê-lo por que isto é bom e não por que serão reconhecidos por isto. Gal. 6:9

III- A gratidão traz uma benção ainda maior do que o bem recebido.

Aquele leproso, samaritano, havia encontrado o caminho de volta a Jesus o reconhecendo por tudo o que Ele havia feito. Este é o caminho da gratidão no que se refere aos homens, no que se refere a Deus o caminho é o louvor e a adoração. Este samaritano agradecido encontrou antes de muitos do povo de Israel o salvador. (V.19)
Os noves leprosos voltaram para suas casas livres de uma doença, este leproso voltou livre de todos os seus pecados.

Conclusão – A Gratidão será sempre uma semente que frutificará o bem.



 

Quando Deus dá novo ânimo

A vida humana é marcada pela inconstância do coração. Há dias em que somos tomados pela esperança e outros em que somos marcados pela melancolia. Há dias de encorajamento e dias de inquietante desmotivação. Há dias de paz e dias de angústia. Dias de alegria e dias de amargura. Dias bons e dias maus.
    Diante dessa inconstância da vida, somos confrontados com um Deus estável, firme e inabalável. A Bíblia apresenta Deus como o sol do meio-dia, as grandes montanhas de Sião, o forte cedro do Líbano e as altas muralhas de Jerusalém, nos lembra que o Senhor não se abala, e esta é a base da certeza de que seremos salvos.
    Davi é um exemplo de inconstância humana como talvez nenhum outro personagem bíblico. Por um lado, foi guerreiro implacável e na força de Deus derrotou o gigante filisteu. Por outro, adulterou com Bate-Seba e traiu Urias, um de seus leais soldados. Reconstruiu Jerusalém, que passou a ser chamada cidade de Davi; mas também magoou seus filhos e foi um desastre como pai. Era temente ao Senhor e foi chamado homem segundo o coração de Deus; entretanto, em sua família houve incesto, assassinato, mentiras e traição.
    Talvez um dos momentos de maior melancolia e desespero na história de Davi tenha sido quando, voltando exausto de uma batalha, encontrou Ziclague, cidade onde morava, saqueada e destruída (as mulheres e crianças haviam sido levadas cativas). Amargurados, seus homens falaram em apedrejá-lo. Ali estava Davi, caído, sem consolo nem esperança. Mas algo inesperado aconteceu: "E Davi se reanimou no Senhor seu Deus" (1 Sm 30.6).
    Esta frase arrebatadora revela-nos uma das mais poderosas obras de Deus na vida de seus filhos — levantar-nos quando tudo parece perdido. Ele abre o caminho quando não sabemos para onde ir. Faz romper o sol quando estamos presos na neblina da vida. Dá-nos perseverança quando nossa vontade é parar.
    O mais intrigante é que este novo ânimo veio absolutamente do Senhor, pois não havia ali sinais de esperança. Ele caiu destruído, e levantou reanimado. Tenho pensado e orado para que Deus nos reanime nesse novo ano em que estamos entrando especialmente em três áreas: Comunhão, Ministério e Emoções.
    Comunhão. A comunhão da Igreja tem, freqüentemente, sido confundida com convivência mais a comunhão estar longe de ser apenas convivência, ela é a união de corações e mentes, ou seja, sentimentos e objetivos e como resultado teremos uma boa e saudável convivência, a comunhão traz motivação, ânimo e aumenta a força do indivíduo e do coletivo que certamente suportará o dia mau.
    Ministério. Diante das tribulações, angústias, questionamentos e críticas, o que nos alimenta em nosso ministério não é nossa capacidade humana nem o companheirismo daquele que está ao lado, mas Deus. A maior certeza que um ministro tem em seu ministério é que ele precisa desesperadamente de Deus. Se um dia esta certeza faltar ele perderá o rumo e o ânimo. Estará caído sem haver quem o levante. A auto-suficiência ministerial precede a queda.
    Emoções. A ansiedade é um dos elementos mais corrosivos da alma. Há pessoas que, tomadas pela ansiedade crônica, pela insatisfação constante do coração, tornaram-se secas, perderam a brandura e não sorriem mais. Vivem sempre à espera de que amanhã seja melhor, que algo novo aconteça. A ansiedade crônica tem ceifado vidas, ministérios e a felicidade.
    Naquele dia Davi estava acabado: sem família, sem cidade, sem liderança, sem a lealdade de seus amigos, sem futuro. Mas a reação dele indica uma atitude necessária a cada um de nós: obediência ao encorajamento de Deus. Ele se levantou!
    Davi se reanimou em Deus. Levantou-se e, com alguns de seus homens, perseguiu os amalequitas. Tomou de volta as mulheres e crianças, e o despojo. Reconstruiu a cidade e habitou nela. Recuperou o respeito de seus homens com o brilho de quem um dia iria reinar sobre todo o Israel. Renove seu ânimo em 2010 trabalhe essas áreas na sua vida e veja que excelente resultado você terá.

Deus Abençoe: Pr. Joel Medeiros
    

Psicóloga evangélica é censurada publicamente

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) puniu no dia 31 de julho a psicóloga Rozangela Justino, com “censura pública” por apoiar pessoas que voluntariamente desejam deixar o comportamento homossexual.

“Ela não pode em hipótese alguma fazer referência a qualquer tipo de tratamento ou de mudança de comportamento no sentido de atingir as pessoas com orientação homoafetiva”, disse o presidente do Conselho Federal de Psicologia, Humberto Verona, ao Portal Terra, com base na resolução 01/99 do conselho.

Pós-graduada com a tese “Da Homossexualidade à Heterossexualidade: há possibilidade de resgate da heterossexualidade”, Rozangela, que trabalha há vinte anos com homossexuais, disse se sentir “amordaçada” após a condenação do CFP. “Estamos diante de uma norma inconstitucional que impede a liberdade de pensamento e científica, e a expressão dos mesmos”, afirma.

Rozangela decidiu não mais atender pessoas com conflitos na identidade sexual homossexual, enquanto a decisão do CFP estiver vigente. Segundo ela, sua integridade física está ameaçada.

FECHANDO AS BRECHAS

– Juízes 1: 1-7, Ecl 10:8 Quem abre uma cova nela cairá, e quem rompe um muro, mordê-lo-á uma cobra.




Deus é um reparador de brechas, um homem que anda em santidade, ele sabe que as brechas são portas de entrada para todo tipo de malignidade. As brechas são buracos em nosso muro por onde a serpente quer entrar.

Um servo de Deus é aquele que interrompe a ação do inimigo destruindo as possibilidades de invasão do maligno.

I- O QUE SE CONSTITUI NUMA BRECHA

A) O PECADO -

O pecado é a porta de entrada de todo mal. A terra seca, os céus se fecham, o diabo entra e domina, impõe as suas leis de destruição através da brecha do pecado. Provérbios 26:2

Esta brecha é fechada através do arrependimento e do perdão de Deus, exercendo a confissão para sermos libertos. II Cro 7:14

B) TOCAR NO QUE É SAGRADO COM IRREVERÊNCIA II Sam 6:7

A brecha para que a morte viesse sobre Uzá foi a sua irreverência. Tocou no sagrado irreverentemente e morreu. Davi vestia a estola sacerdotal, dançava diante da arca e Deus o abençoava. Fechar esta brecha significa andar em aliança e santidade, ser revestido de autoridade para entrar no Santo dos Santos e provar o sobrenatural de Deus. I Coríntios 11:28-30?

Eu poderia dizer que a ceia do Senhor é uma espada de dois gumes, se tomarmos em pecado sofremos a conseqüência, se não a tomarmos a Bíblia diz que não temos vida em nós mesmos, João 6:53.

C) DESPREZAR A PALAVRA E A ALIANÇA – Deut. 28:15-20

Quando a nossa aliança é rompida, uma porta é aberta para satanás. Infidelidade, deslealdade, roubo, mentira, traição, e tudo que fere a nossa aliança com o Senhor é uma brecha. É o espírito de Judas que leva o homem a entregar o corpo de Cristo, rompendo a aliança, habilitando o roubo e a morte que é o salário do pecado. Rom. 6:23.

Hoje vamos reparar as brechas que foram abertas. O inimigo não encontrará passagem nem acesso para nos atacar. Feche hoje as brechas com:

Arrependimento e confissão – I João 1:9

Santificação – Heb 14:12

Aliança – Gen 17:9




II - UM REPARADOR DE BRECHAS LIBERA NA SUA VIDA:

1. A SEGURANÇA DO SENHOR É ESTABELECIDA - Neemias 6:1 Ler

Sambalate, Gesém e Tobias perderam as chances. Estavam furiosos. Cidade sem brechas é cidade segura. Satanás perde a porta de entrada, estamos seguros, malignidade alguma chegará à nossa tenda, mil cairão ao nosso lado, dez mil à nossa direita, mas não seremos abalados, estamos seguros em Deus, não há brechas.

1. INAUGURA-SE UM PODEROSO TEMPO DE PROSPERIDADE E RESTITUIÇÃO

Josué 7:24-26

Quando Acã morre, a brecha é fechada e Deus restabelece a conquista, o tempo do avanço está liberado.

Deus encontra lugar em nós para semear, pois a brecha por onde escoava foi fechada.

O tempo da prosperidade e da colheita abundante está liberado entre nós.




CONCLUSÂO

A partir de nós, Deus está levantando uma geração, que não permite infiltrações, que não tem aliança com o pecado, que repara as brechas e traz um novo tempo de milagres e prosperidade.

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Pastor Joel Pregando - Pau dos Ferros, RN







Pr. Joel Medeiros Pregando em Apodí










Cruzada Maranata Impactando Alagoas






















































MINISTÉRIO DE CASAIS DA IGREJA DE CRISTO EM BOA ESPERANÇA

Igreja de Cristo em Boa Esperança - Parnamirim / RN, Fone: (0xx84) 36452421, Pastor Titular: Pr. Joel Medeiors.


Pastor Joel Medeiros pregando na Igreja de Cristo em Pau dos Ferros RN


FEIRA BÍBLICA 2008



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Deus te Abençoe: Pr. Joel Medeiros - pr.joel.icbe@hotmail.com


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Pr. Joel Medeiros Pregando em Apodí



Cruzada Maranata Impactando Alagoas














RELÓGIO

AGENDAS

A SAGA DO TRIGO


Da lavoura à mesa: um caminho repleto de lições.

O pão é um dos alimentos mais comuns em nossos lares. Por esta causa, o cultivo do trigo sempre foi muito importante. Na bíblia, encontramos muitas referências a esse cereal, cujas características e utilização serviram para ilustrar diversos ensinamentos espirituais. Ele estava, inclusive, vinculado ao culto judaico através das primícias (Ex.34.22; Lv.23.17; 2Cr.31.5), dos pães da proposição (Ex.25.30) e outras ofertas (1Cr.21.23; Ez.45.13). Na igreja, temos sua presença no pão da ceia do Senhor, representando o corpo de Cristo
(Mt.26.26).
    Em todos os tempos, a escassez do trigo era motivo de tristeza para o povo e representava, algumas vezes, sinal do castigo divino: "o campo está assolado, e a terra triste; porque o trigo está destruído, o mosto se secou, o azeite acabou" (joel 1.10).
    Sua fartura era sinônimo de prosperidade e alegria: "E livrar-vos-ei de todas as vossas imundícias; e chamarei o trigo, e o multiplicarei, e não trarei fome sobre vós (Ez.36.29). "As eiras se encherão de trigo, e os lagares transbordarão de mosto e de azeite". (Joel 2.24).

As referências bíblicas geralmente associam o trigo ao vinho e ao azeite, elementos de grande valor simbólico no Novo Testamento. O vinho, como símbolo do sangue de Jesus, e o azeite representando a unção do Espírito Santo.
    

Existe um longo caminho que antecede o momento em que o pão fica pronto para o consumo, tudo começa com a semeadura. "O reino dos céus é semelhante ao homem que semeou boa semente no seu campo; mas, enquanto os homens dormiam, veio o inimigo dele, semeou joio no meio do trigo, e retirou-se" (Mt.13.24-25).

Nossa existência é um campo fértil. As boas sementes precisam ser cultivadas, mas as ruins prosperam por si mesmas ou são semeadas pelo inimigo. As ervas daninhas e os espinhos tentam sufocar a boa semente (Mt.13.7,22). O secundário tenta anular o principal, ocupando nosso tempo e gastando nossa energia.

O comportamento e as escolhas de outras pessoas também podem interferir na nossa plantação. Precisamos estar atentos para arrancar as plantas malignas ou inúteis sempre que possível. Não podemos dormir, no sentido
de estarmos descuidados em relação ao nosso campo.

A perda que é ganho - "Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, dá muito fruto" (João 12.24).

Lançar o grão ao solo parece perda e desperdício. Assim é toda renúncia que fazemos em prol do reino de Deus. Ao falar sobre o grão de trigo, Jesus se referia a si mesmo, sua morte e ressurreição. Ele haveria de dar a sua vida para que muitas outras fossem salvas.


A espera recompensadora - Depois que o grão cai ao chão, vem um longo tempo de espera, antes que ele ressurja, com uma nova forma, para produzir muitos grãos. Seja paciente e cuide de sua lavoura. "Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba as primeiras e as últimas chuvas" (Tg.5.7).
    Aguarde o crescimento da planta, a produção da espiga e o seu amadurecimento. Não podemos ser precipitados nas nossas vidas, tentando antecipar o que deve ser esperado. Por outro lado, no tempo da maturidade, não se deve esperar, mas colher. "Levantai os vossos olhos, e vede os campos, que já estão brancos para a ceifa" (João 4.35). Assim que o fruto amadurecer, logo lhe mete a foice, porque é chegada a ceifa" (Mc.4.29).

O fim que não é fim - Na semeadura, enterra-se a semente. Parece o seu fim, mas não é. Da mesma forma, depois que a planta nasce, cresce, produz e sua espiga amadurece, vem a foice para cortá-la, em outro momento de aparente destruição, mas a colheita não é o fim. É o início de uma nova etapa. O trigo colhido deve ser debulhado e exposto ao sol para secar.

A Vara e a Limpeza - Depois vem o processo de separação entre o grão e a palha. "Que tem a palha com o trigo? diz o Senhor" (Jr.23.28).
    A palha é muito importante para proteger o grão durante o processo de crescimento e amadurecimento. Depois, torna-se inútil e precisa ser arrancada. Para tanto, os povos dos tempos bíblicos pisavam o trigo ou colocavam-no sobre uma grande pedra, chamada eira, e batiam nele com varas. O vento ia retirando a palha solta, enquanto o grão, por ser mais pesado, continuava sobre a pedra. "Em sua mão tem a pá, e limpará a sua eira, e recolherá no celeiro o seu trigo, e queimará a palha com fogo que nunca se apagará" (Mt.3.12).

Quando os grãos estão limpos, ainda não terão chegado ao fim do processo. Uma parte deles pode ser tostada e servida (ISm.25.18). Outros porém, se transformarão em farinha para que se faça o pão. Depois de tanto `sofrimento', o trigo ainda precisa ser esmagado e moído, reduzido a pó, perdendo sua forma, aparência e estrutura. Só a essência permanecerá. "O trigo é esmiuçado, mas não se trilha continuamente, nem se esmiúça com as rodas do seu carro, nem se quebra com os seus cavaleiros" (Is.28.28).

Quando a farinha está pronta, acrescenta-lhe água, sal e azeite. Esta é a massa do pão asmo. Se for acrescentado fermento, torna-se pão comum e será necessário esperar seu crescimento. Em ambos os casos, a massa será levada ao forno quente, onde ficará até que esteja completamente assada e pronta para o consumo.

Disse Jesus: "O pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo". Disseram-lhe, pois: "Senhor, dá-nos sempre desse pão". Declarou-lhes Jesus. "Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim, de modo algum terá fome... Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre" (João 6.33,34,35,51). Não foi por acaso que ele nasceu em Belém, cidade cujo nome significa "casa do pão".
    (Is.53.,) . "Ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e esmagado por causa das nossas iniquidades. v.5. - Todavia, foi da vontade do Senhor moê-lo, fazendo-o enfermar; quando ele se puser como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias, e a vontade do Senhor prosperará nas suas mãos" v. 10

Quando serviu a ceia, "Jesus tomou o pão e, abençoando-o, o partiu e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo" (Mt.26.26).

Conclusão: O Novo Testamento aplica aos cristãos as lições do trigo (Mt.13.30), da farinha (Mt.13.33), da massa (ICo.5.6-7; Gal.5.9) e do pão (ICo.5.8). Nós passamos por diversas etapas no processo para desenvolver em nós a imagem de Cristo. Em vários momentos, achamos que é o nosso fim, mas depois percebemos que era apenas uma passagem. Às vezes, somos colocados para esperar. Também passamos por tribulações que parecem destruidoras. Entretanto, não seremos aniquilados. A tribulação está sujeita aos limites estabelecidos por Deus (Is.28.28). A palha está sendo arrancada. Haverá perdas nesse processo, mas o resultado será excelente. O que é superficial será rompido para que a essência se manifeste. Podemos passar por situações que não merecemos, porém necessitamos. O que o trigo fez para apanhar tanto? Nada. Jesus também apanhou sem ter cometido crime
algum.

O inimigo procura interferir em todas as fases dessa transformação. Tenta furtar a semente (Mt.13.19), misturar joio no nosso campo (Mt.13.25), colocar fermento maligno na nossa massa (Mt.16.6,12). Por isso, precisamos vigiar.

O joio, planta semelhante ao trigo, muitas vezes se encontra no meio do trigal, mas é poupado de muitas maneiras. Não é propósito do agricultor levá-lo à eira nem ao moinho. Nesses momentos, enquanto o trigo está sofrendo, o joio fica isento de tudo. Enquanto os filhos de Deus apanham de vara, os ímpios parecem superiores e vivem em melhores condições. Contudo, o joio está reservado para o fogo, pois para nada mais serve. Seu fim é ser queimado. "Pois assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será no fim do mundo. Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles ajuntarão do seu reino todos os que servem de tropeço, e os que praticam a iniqüidade, e lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá choro e ranger de dentes. Então os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos, ouça" (Mt.13.40-43).

A CAMINHADA DE FÉ ABRAÃO

- Caminhando pela fé na terra da promessa.

Deus poderia, por um decreto seu, salvar a humanidade. Entretanto, ele decidiu usar homens nesse processo. O
Senhor escolhe, chama, capacita e envia. Ele faz desse modo até hoje.

O CHAMADO
Assim, Deus escolheu Abraão e o chamou, dizendo: Ler " (Gn.12.1...)"

A proposta divina não acompanha a lógica humana. Abraão e Sara estavam em idade avançada e não tinham filhos. Como poderiam gerar uma grande nação? Além disso, Sara era estéril. As condições e as evidências não eram favoráveis ao propósito de Deus. Aquelas não pareciam ser as pessoas mais indicadas para tão grandiosa missão.
Deus faz assim. Muitas vezes, ele escolhe pessoas incapazes para que, no final da história, os méritos e a glória pelos resultados sejam só do Senhor (Rm.4.17; ICo.1.28). Ele pode nos fazer ir muito além dos nossos limites pessoais.

DOIS ASPECTOS DA PALAVRA
A palavra de Deus a Abraão tem duas partes: ordem e promessa. Assim acontece conosco também. Não podemos abraçar um aspecto da palavra e desprezar o outro, visto que ambos estão interligados. Temos caixinhas de promessas, mas não de mandamentos. Queremos bênçãos, mas fugimos de responsabilidades e tarefas. Contudo, muitas promessas estão condicionadas à obediência às ordens. Se Abraão não obedecesse, não seria abençoado.

A ordem de Deus em Gênesis 12 tem três elementos: sair da terra, da parentela e da casa do pai. A promessa tem sete elementos:
- De ti farei de ti uma grande nação; - Abençoar-te-ei; - Engrandecerei o teu nome; - Tu serás uma bênção;

- Abençoarei os que te abençoarem; - Amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; - Em ti serão benditas todas as famílias da terra.
A promessa é mais ampla do que a ordem. O que Deus nos dá é infinitamente maior do que aquilo que ele nos pede.

FÉ E OBEDIÊNCIA
Abraão ouviu a palavra de Deus, creu e obedeceu. Em muitas situações, a palavra precisa da fé humana para produzir frutos (Heb.4.2). A fé de Abraão tornou-se padrão para todos os crentes que vieram depois dele (Gal.3.6-9). Entretanto, sem obediência, sua fé seria morta (Tg.2.20-22). Precisamos crer e agir.

Abraão tomou uma decisão e começou sua viagem em direção à terra prometida. O cumprimento da promessa está lá e não aqui. Isaque não nasceria na Mesopotâmia. Na vida cristã e também nas questões seculares, não podemos viver inertes, estagnados, esperando que tudo venha até nós. Por exemplo, quem precisa de um emprego, não pode ficar em casa dormindo o dia inteiro. Quem quer evangelizar, não deve ficar esperando que as pessoas venham suplicar pelo evangelho. É preciso caminhar, tomar iniciativa, sair do lugar.
    Pelo texto de Gênesis, a saída de Abraão pode parecer algo muito simples. Entretanto, ele estava deixando uma cidade muito desenvolvida para os padrões da época. Ur dos caldeus estava localizada no território da Suméria (Iraque). Os sumérios desenvolveram técnicas de irrigação, inventaram o arado, tornaram-se grandes produtores agrícolas, grandes comerciantes, produzindo riqueza e desenvolvimento admirável. As evidências arqueológicas indicam que ali surgiu o primeiro alfabeto e a escrita.
    Abraão morava numa boa cidade e ali estava bem estabelecido. Sair de Ur dos caldeus representaria renúncia ao seu conforto, aos negócios, aos amigos e a muitos familiares, a quem nunca mais tornaria a ver.
    Abraão saiu sem saber para onde ia (Heb.11.8). Uma viagem rumo ao desconhecido é um desafio. Queremos saber tudo? Queremos ter o controle da situação? Desejamos a compreensão exata de todos os detalhes da palavra de Deus antes de obedecê-la? Eis porque muitos racionalistas se tornam desobedientes convictos. Não precisamos conhecer tudo, mas conhecer o Senhor o suficiente para obedecermos sem questionamentos. O filho conhece o pai e está seguro do seu vínculo com ele. O filho pode não compreender tudo, mas deve confiar e obedecer.
    Na vida de Abraão, encontramos erros e acertos. Afinal, ele não era um super-homem. Era uma pessoa normal que cria em Deus. A bíblia não esconde os equívocos de seus heróis. Nem os líderes são perfeitos, mas cada um deve cuidar para não ser "imperfeito demais", sob pena de se tornar desqualificado. Erros acontecem, mas precisamos fazer de tudo para evitá-los. Vejamos alguns destes deslizes de Abraão:

A COMITIVA
Deus mandou que ele saísse da sua terra, do meio de sua parentela e da casa do seu pai. Abraão saiu levando o pai e o sobrinho Ló. Muitos querem andar com Deus, mas levam uma bagagem indevida. Levam práticas da velha vida.

A primeira consequência é o atraso na caminhada. Abraão saiu de Ur dos Caldeus com destino a Canaã, mas parou numa cidade chamada Harã, e ali ficou morando até que o pai morresse ( Gn. 11: 31 e 32).

Só depois pôde continuar sua trajetória (At.7.4). O fato de ter levado o sobrinho teve efeitos trágicos. Primeiro, foi a contenda entre os pastores de Abraão e Ló, de modo que tiveram que separar-se (Gn.13.7). Quando o sobrinho se vai, Deus fala novamente com Abraão (Gn.13.14). Depois, Ló foi viver em Sodoma, colocando a família para morar no meio da podridão pecaminosa Gn.13.12). Em seguida, ocorreu uma guerra na região, Ló se tornou prisioneiro, e Abraão precisou intervir para livrá-lo (Gn.14). Depois, Deus destrói Sodoma e Gomorra, Ló precisa sair às pressas, deixando toda a sua riqueza (Gn.19). Talvez por isso, sua mulher tenha olhado para trás, tornando-se uma estátua de sal (Gn.19.26). Por último, as filhas de Ló têm relacionamento sexual com ele e geram dois filhos, dos quais surgiriam duas nações malditas: Amom e Moabe, inimigos de Israel (Gn.19.36-38).

VISITANDO O EGITO
Outro erro de Abraão foi descer ao Egito sem a orientação de Deus (Gn.12.10). Ele já estava morando em Canaã, mas, por causa da fome, foi à nação vizinha. Embora fosse a potência mundial na ocasião, aquela não era a terra prometida. Abraão saiu do caminho determinado por Deus, como fazem aqueles que se desviam, indo buscar no mundo o
suprimento de alguma necessidade ou desejo. Desse modo, caem em armadilhas e no laço do passarinheiro. As conseqüências foram terríveis.

Abraão ocultou o fato de Sara ser sua esposa, e Faraó mandou buscá-la para o seu harém. Vemos como é importante que o casamento seja de conhecimento público. (Nada de esquecer a aliança em casa!). Deus enviou pragas sobre a casa de Faraó, de tal modo que ele desconfiou que alguma coisa estava muito errada. O rei tinha uma sensibilidade que hoje falta a muitas pessoas. Ele logo reconheceu o erro e mandou Sara embora, juntamente com Abraão. O rei deu a Abraão bois, ovelhas, jumentos, camelos, servos e servas (Gn.12.16). O pecado atrai a ira de Deus. Passadas essas coisas, Abraão voltou a Canaã, de onde nunca deveria ter saído.

O NASCIMENTO DE ISMAEL
Parece que um dos presentes que Faraó deu a Abraão foi à serva Agar. Fato é que ela era egípcia. Deus havia prometido um filho a Abraão. Sara, sendo estéril, sugeriu que ele tivesse o filho com a escrava. E assim foi feito. O jugo desigual se estabeleceu e Ismael nasceu. Aquele foi um dos piores erros de Abraão. Ismael é a iniciativa humana no sentido de ajudar Deus, como se isso fosse necessário. Quando se trata de promessa, não há o que possamos fazer. Devemos apenas esperar. Abraão tomou a iniciativa e cometeu um grande equívoco. Como consequência, podemos citar a expulsão de Agar e Ismael da casa de Abraão (Gn.21.14), a questão da herança entre Isaque e Ismael (Gn.21.10), e a discórdia entre os seus descendentes até o dia de hoje. Ismael era o primogênito, mas Isaque recebeu as honras e os bens (Gn.25.5). A ida ao Egito trouxe mais problemas do que se poderia imaginar. Quem vai ao Egito traz lembranças de Faraó. Aquele que vai ao mundo satisfazer seus desejos pode trazer marcas indesejáveis para toda a vida, prejudicando os filhos e toda a família.
    Por quê Ismael não poderia se o início da grande nação prometida por Deus? Porque ele era resultado da capacidade humana e não fruto do milagre. Deus escolheu, não apenas Abraão, mas também Sara. Deus escolheu, não apenas um homem, mas uma família. Se o Senhor puder usar um homem, ele usará, mas se a família estiver nas mãos de Deus, será ainda melhor. O filho da promessa nasceria de Sara, e não de uma mulher qualquer.

TEMPO DE DEUS
Quando Abraão saiu de Harã, tinha 75 anos (Gn.12.4). Depois de 10 anos morando em Canaã, o filho prometido ainda não tinha vindo (Gn.16.3). As providências humanas foram tomadas e nasceu Ismael. Outros 15 anos se passaram antes que nascesse Isaque (Gn.21.5). Entre a promessa e o cumprimento houve uma distância de 25 anos. A passagem do tempo torna-se o teste da fé. A paciência e a esperança são irmãs gêmeas. Não adianta marcar prazos para Deus, 'determinando' que as coisas aconteçam hoje, aqui e agora. Ele é o Senhor da história, principalmente daqueles que atenderam o seu chamado e se colocaram a seu serviço. Enquanto esperamos o suprimento divino, chegam as
propostas malignas
(Gn.16.2; Mt.4.3). O prato de lentilhas está servido, mas o preço é muito alto. É melhor esperar o que vem do Senhor, confiando na sua fidelidade. Enquanto esperamos, amadurecemos e somos preparados para o desempenho da missão. Chegado o tempo de Deus, nasceu o filho da promessa. A palavra do Senhor não falha. De Isaque veio Jacó. De Jacó vieram os patriarcas das doze tribos de Israel. Daquela nação veio o Messias para que a
bênção de Deus pudesse alcançar todas as famílias da terra (Gn.12.3).

Deus Abençoe Pr. Joel Medeiros

DIFEREÇAS E SEMELHANÇAS ENTRE AS DUAS CASAS



(Mateus 7.24-27). - No tempo da bonança, todas as edificações parecem seguras.
- O Mestre falou sobre dois homens, que representavam os dois tipos de pessoas que estavam ali ouvindo a sua mensagem, já no finzinho do sermão do monte. Os dois eram muito semelhantes entre si. Vejamos suas semelhanças:

1º - Ambos conheceram o Senhor Jesus
O Mestre não estava se referindo àqueles que nunca ouviram falar a respeito dele, mas às pessoas que o conheciam. Encontrar Jesus é uma das experiências mais importantes na vida de qualquer ser humano. Toda via isso não será suficiente para salvar o desobediente. Judas Iscariotes conheceu Jesus e andou com ele, mas não foi salvo. As igrejas estão repletas de pessoas que conhecem o Senhor em um nível básico, mas o plano de Deus para nós vai muito além dessa experiência inicial.

2º - Ambos ouviram a palavra de Deus.

Conhecer as Sagradas Escrituras é algo de suma importância, porém, jamais servirá muito se for apenas teórico.
Aqueles homens estavam bem informados sobre a vontade de Deus. Conheciam a verdade. Muitos conhecem a bíblia, mas não a pratica ficando apenas com a história ou literatura religiosa. De nada adianta, é como,
conhecer bem a fórmula do chocolate sem jamais experimentá-lo.

3º - Aqueles homens eram trabalhadores

Eles possuíam muitas qualidades. Eram dignos de reconhecimento. Não foram preguiçosos nem omissos. Tinham uma meta definida e tomaram iniciativas no sentido de construírem suas casas. Não ficaram inertes, esperando que outros o fizessem, não pararam no meio do empreendimento. Muitas pessoas ficam apenas no projeto.
Outras tantas começam, mas desistem. Aqueles homens foram até o fim.
Aparente sucesso
Depois de prontas, as casas devem ter ficado bonitas. Aparentemente, tudo tinha dado certo. Já se podia providenciar a mudança e a inauguração da nova residência.

Nossas edificações
Todos nós estamos empenhados em algum projeto ou, quem sabe, em muitos. Estamos construindo carreiras profissionais, nossas famílias, nossas vidas. Estamos trabalhando para a realização dos nossos sonhos e desejos. Podemos até estar envolvidos com a obra de Deus na igreja. Alcançamos nossos alvos e tudo parece bem. No tempo da bonança, todas as casas parecem seguras. Até mesmo alguns ímpios, bem sucedidos na vida, do ponto de vista material e social, parecem exemplos a serem seguidos. O salmista Asafe chegou a sentir inveja dos incrédulos, ao ver sua aparente prosperidade e firmeza (Salmo 73).

O dia da tempestade
Todas as nossas obras serão testadas. Não será um exame das aparências, mas da essência. O teste não veio apenas sobre à casa do insensato. As duas foram alvo da tempestade. As tribulações da vida vêm sobre todos. Ninguém tem imunidade. Alguns imaginam que, pelo fato de serem cristãos, não possam passar por necessidades
financeiras, não possam ficar doentes ou tristes. Não é verdade. As dificuldades vêm sobre todos, inclusive sobre o sábio, pois é nessa hora que sua sabedoria será útil e necessária. (IPd.4.12), (IICo.4.8-9), (João 16.33).
- É importante notar que, dessa vez, Deus não interferiu para acalmar a tempestade. Ele pode fazer isso, mas não significa que fará sempre. Algumas vezes, a tormenta continuará até o fim, sem interferência divina, pois trata-se de um teste necessário e importante. Não se espera que, durante a prova de uma criança na escola, o pai
entre na sala para interromper ou solucionar as questões para o
filho. Não fique decepcionado com o Senhor.
- Jesus disse que aquelas casas foram atingidas pela chuva, pelos rios e pelos ventos. Talvez as duas estivessem bem preparadas para suportarem a chuva, mas resistir às correntezas de um rio é algo muito mais difícil.
O inimigo poderá nos atacar de modo ferrenho, dentro dos limites permitidos pelo Senhor. A chuva, os rios e os
ventos são tipos de tribulações que vão nos testar por todos os lados e em todos os aspectos. Seremos atingidos, açoitados, balançados e sacudidos. Quem está de pé, cuide para que não caia (ICo.10.12).

O dia seguinte
Depois da tempestade, verificou-se que apenas uma casa continuava de pé. A outra tinha desabado. continuaremos no lugar depois da chuva, dos rios e dos ventos? Muitos são aqueles que se desviam do caminho
da verdade, após terem sido alvejados pelo inimigo. Quem tivesse visto as casas antes, poderia questionar: O que
aconteceu? Por quê aquela casa caiu? Parecia tão boa, tão bonita, tão forte. O problema estava na base. Uma foi construída sobre a rocha. A outra, sobre a areia. Então, aquelas casas, que podiam ser tão parecidas, tinham uma diferença profunda, assim como eram bem diferentes aqueles dois homens, apesar das semelhanças já mencionadas. Um era sábio. O outro, insensato. Suas obras foram diferentes por causa da grande diferença de caráter entre ambos. Nossas obras revelam o nosso caráter.

O alicerce
Nele está o motivo da queda ou da firmeza. É a parte oculta da construção. Não se trata de aparência, mas de essência. É importante investir nas janelas, nas paredes, no piso, nas portas, no telhado, na tinta, no revestimento, etc, mas não podemos economizar no alicerce. Trata-se de um investimento oculto, mas imprescindível. Não basta que a casa seja grande e bonita. É preciso ter um bom fundamento. As práticas mais importantes da nossa vida são aqueles que só Deus vê.
- O alicerce do cristão é Cristo. (At.4.11). Aquele que se desvia por causa do escândalo de outra pessoa não tem
alicerce. É como planta sem raiz.

- Aquele moço que se desvia do evangelho para namorar uma incrédula não tem alicerce. Sua casa caiu.

- O Senhor deseja que sejamos prudentes. A maior demonstração de prudência e sabedoria é obedecer à palavra do Senhor. É colocar em prática o que já conhecemos da vontade de Deus. Na hora do teste, a aparência não resolve, mas o fiel permanecerá firme. Resistirá às tribulações e será motivo de glória para o nome do Senhor.

O DESTRUIDOR - 1 Pedro 5.8




Introdução Esse verso da Bíblia fala de Satanás, o diabo. Lemos aqui que o diabo é como leão que ruge procurando alguém para devorar. Interessante, é que muitas vezes a Bíblia se refere ao diabo, chamando-o de serpente, mas agora, lemos dele como leão. A explicação é simples: como serpente, o diabo engana, o diabo mente, o diabo seduz... mas como leão, ele devora, ele estraçalha, ele destrói. Irmão, se Satanás não conseguir derrotar você, atacando a sua mente, com a arma da mentira, então ele vai tentar destruir o seu corpo, atacando o seu corpo, usando a arma do sofrimento. Entenda isto: se como serpente ele não enganar você através de sua mente, então, como leão, ele vai lhe causar sofrimento, tentando destruir o seu corpo. Se você resistir às mentiras do diabo, se defendendo com a Palavra de Deus. Zelando pela sua mente, então ele vai atacar essa outra parte da sua vida, ele vai atacar o seu corpo. Você está lembrado de Jó?, Jó é o maior exemplo desse tipo de ataque. Jó perdeu o fruto do seu corpo: seus filhos, Jó perdeu os meios de manter o seu corpo: o rebanho e o dinheiro, Jó perdeu a saúde do seu corpo: contraindo uma doença terrível. O diabo fez uma obra completa atacando o corpo de Jó. E quando lemos os Evangelhos, descobrimos que o diabo, através de seus ajudantes demoníacos, também atacou e procurou destruir o corpo de diversas pessoas. O diabo fez um homem ficar mudo, Luc. 11:14, fez uma mulher andar encurvada, Luc. 13:10-11, fez uma criança se jogar na água e no fogo. Nós não temos como escapar desse fato: Satanás deseja atacar e destruir o nosso corpo. Por que Satanás deseja atacar o nosso corpo? Por diversos motivos. Eu quero apontar alguns.
1- SEU CORPO É TEMPLO DE DEUS - Lemos em 1Co 6.19-20
Deus é invisível, o mundo não pode ver Deus, mas o mundo pode ver as pessoas que têm Deus no coração. Você. Nós crentes, podemos ser vistos, portanto, é a nossa conduta no corpo que revela Deus ao mundo. - Jesus, no Sermão do Monte, falou (Mt 5.16): "brilhe por tanto a vossa a luz e glorifiquem ao vosso Pai, que está nos céus". - Isso significa que Deus quer usar o nosso corpo como o meio de sua gloria ser revelada no mundo.
-As pessoas que não são crentes, elas não estão dispostas a ler a Bíblia para conhecer Deus nem a ler os livros que falam de Deus, mas elas lêem as nossas vidas. Há estudos que revelam que: "De cem homens, um lerá a Bíblia; noventa e nove lerão o cristão." A vida e testemunho dos cristãos é o que podemos chamar de o quinto evangelho, e muita gente crer mais nele do que nos outros quatro. O apóstolo Pedro escreveu sobre os crentes (1Pe 2.9): Isso significa que, quando Satanás ataca o seu corpo, ele está atacando um dos meios que Deus tem para se tornar conhecido pelo mundo. - A natureza somente revela o poder de Deus, a sabedoria e a glória de Deus, o crente, porém, revela a graça de Deus, o amor de Deus e a misericórdia de Deus.
2- SEU CORPO É INSTRUMENTO DE DEUS - Rm 6.12-13. Quando Deus quis que uma arca fosse construída, o que Ele fez? usou as habilidades de Noé e sua família.
- Quando Deus quis que o tabernáculo fosse construído, ele usou as mãos de homens habilidosos. - Quando Jesus multiplicou os pães e peixes, Ele usou as mãos dos discípulos para que o alimento fosse distribuído. - Quando Jesus desejou que o Evangelho fosse pregado, Ele usou a boca de cada discípulo. A conclusão, pois, é esta: Para Deus fazer a Sua obra neste mundo, Ele tem de usar os diversos membros do nosso corpo, acompanhados da unção do Espírito Santo. Mas, Satanás sabe, que pode impedir a obra de Deus de ser feita, atacando os trabalhadores de Deus, de modo que eles se tornem "instrumentos" fora de uso. Ferramentas.
3- SEU CORPO É TESOURO DE DEUS - Ler 2Co 4.7. Quando Deus salvou você, Ele colocou o tesouro da vida eterna dentro do seu corpo - a vida do próprio Deus está dentro de você. Mas Deus não pôs esse tesouro dentro de você, somente para você guardar esse tesouro, na verdade, um vaso de barro não é o lugar mais seguro para se guardar um tesouro! Deus deu esse tesouro para você, pra você investir esse tesouro na vida de outras pessoas. Lemos 1Tm 1.11, que Deus depositou esse tesouro na vida do apóstolo Paulo.
Mas em 1Tm 6.20, lemos que Paulo investiu esse tesouro na vida de Timóteo, Paulo falou pra ele: "Timóteo, guarde o que lhe foi confiado" E em 2Tm 2.2, lemos que Timóteo, por sua vez, devia investir esse tesouro nas vidas de outras pessoas. Considere isto, o sucesso desse investimento espiritual, está nas mãos de fracos seres humanos, o tesouro está em vasos de barro!
4- SEU CORPO É O CAMPO DE PROVAS DE DEUS - Lemos em 1Co 9.27.
A figura aqui é a dos jogos gregos, cada participante tinha que se qualificar e manter as regras, ou não teria permissão de competir. - Se acontecesse do atleta ganhar um prêmio e se fosse descoberto que ele transgrediu as regras, o prêmio era tirado dele. Satanás também pode atacar o seu corpo a fim de roubar o prêmio de Deus para você. - Quando você transgride as regras de Deus, você perde as recompensas de Deus pelo serviço prestado, como crente, você não perde a salvação, você perde o prêmio, você perde a sua recompensa. - Todo o serviço que o crente faz para Deus e para o próximo, tem uma recompensa, há um prêmio para todo aquele que servir a Deus com fidelidade. - Mas, se Satanás levar você a transgredir as regras de Deus, não importa quanta coisa você tenha feito, você perde a sua recompensa, o que é realmente vergonhoso. Qualquer coisa em nossas vidas que nos impede de fazermos o melhor, deve ser abandonada. Esse é o apelo de Deus, lemos em Rm 12.1: "irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus.".
Conclusão: Então, fique sabendo: o seu corpo é alvo de Satanás.
Ele procura destruir o seu corpo, porque o seu corpo: É o templo de Deus, o instrumento de Deus, o tesouro de Deus e o campo de provas de Deus. E a arma que Satanás usa para atacar o nosso corpo é o sofrimento. Isso ficou ilustrado com a história de Jó - Satanás atacou o corpo de Jó, causando-lhe sofrimento. - E com que propósito Satanás ataca o nosso corpo? O propósito é nos tornar impacientes com a vontade de Deus - a impaciência nos leva a fazer coisas estúpidas e provoca problemas. - Mas Deus nos dá um meio de defesa: a Sua graça. Apenas com a graça de Deus é que podemos ter paciência para superar o sofrimento. O apóstolo Paulo sofria com um "espinho na carne" a ponto de orar muitas vezes pedindo cura, Deus não atendeu a oração de Paulo, mas atendeu a necessidade dele, dando-lhe a graça necessária. A graça que Deus nos dá é a poderosa arma que derrota o ataque de Satanás contra o nosso corpo.